A aptidão física na meia-idade está ligada a um menor risco depressão e morte por doença cardiovascular na velhice, relata um novo estudo publicado no periódico Jama Psychiatry.

Acontece que tanto a depressão quanto as doenças cardiovasculares são comuns em pessoas idosas e estão ligadas de alguma forma. Por exemplo, as taxas de depressão são altas quando há presença de doenças cardiovasculares, especialmente AVC (Acidente Vascular Cerebral). Além disso, a depressão é um fator de risco para resultados adversos em pacientes com doença cardiovascular.

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Pesquisadores examinaram 17.989 homens e mulheres, com idade média de 50 anos, de 1971 a 2009, conseguindo armazenar informações sobre saúde e comportamento, incluindo dados sobre condicionamento aeróbico. Com a análise, os cientistas confirmaram 2.701 diagnósticos de depressão e 841 mortes cardiovasculares.

Também ficou claro que as taxas de depressão e doença cardiovasculares declinaram de forma constante à medida que a aptidão na meia-idade aumentava.

Aqueles com melhores índices de aptidão tinham 16% menos chances de ter depressão e 61% menos de ter doenças cardiovasculares sem depressão, e ainda corriam riscos 56% menores de morrer de doenças cardiovasculares depois de ficarem deprimidos.

Em entrevista ao jornal The New York Times, o principal autor do estudo, Benjamin Willis, diretor de epidemiologia no Instituto Cooper, em Dallas, afirmou que assim é possível provar uma conexão de longo prazo entre uma vida fitness, a depressão e a morte por causas cardiovasculares.

“É algo que você pode abordar com comportamento modificável. Nunca é tarde demais para sair do sofá e começar a fazer uma atividade física para melhorar sua velhice,” disse. 

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