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Cientistas descobrem por que pacientes com Parkinson têm insônia

No Brasil, cerca de 200 mil pessoas sofrem com a doença - iStock
No Brasil, cerca de 200 mil pessoas sofrem com a doença Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

08/06/2018 15h32

A doença de Parkinson afeta cinco milhões de indivíduos em todo o mundo. No Brasil, cerca de 200 mil pessoas sofrem com o problema. Os sintomas mais comuns são tremor, rigidez e perda de equilíbrio.

Mas os pacientes também são confrontados com vários sintomas não-motores, incluindo distúrbios do sono. Dormir mal é um dos primeiros sintomas da doença, às vezes ocorrendo até dez anos antes do início dos sintomas motores e, muitas vezes, antes que o diagnóstico real seja feito.

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Recentemente, cientistas do Centro de Pesquisa de Doenças do Cérebro, na Bélgica, realizaram testes em moscas e descobriram que os neurônios responsáveis por regular o sono tinham uma quantidade anormal de lipídeos, afetando o ritmo circadiano dos insetos. "Quando nós modelamos a doença de Parkinson em moscas de frutas, descobrimos que eles têm padrões de sono fragmentados e dificuldades em saber quando ir dormir ou quando acordar”, afirma Jorge Valadas, um dos autores da pesquisa.

Os sintomas não motores geralmente recebem menos atenção, mas ainda assim têm um grande impacto na vida dos pacientes. Entender e potencialmente intervir no que causa problemas de sono na doença de Parkinson é, portanto, um importante passo à frente, segundo Verstreken.

Agora, os pesquisadores querem investigar como a falta de lipídeos age nos neurônios dos humanos e, assim, continuar com mais pesquisas sobre a doença.

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