Mário Gomes diz sofrer de síndrome do pânico; entenda como é a doença
O ator Mário Gomes participou do programa Vídeo Show, nesta terça-feira (21), para conversar sobre sua volta à emissora Globo após 10 anos afastado. Relembrando sua trajetória, ele desabafou sobre os tempos difíceis e contou que sofre de síndrome do pânico.
“Quando minha filha nasceu eu tinha síndrome do pânico, eu tenho, a gente não se cura, mas aprende a controlar a ansiedade. Vivia sempre com angústia e estava meio desajustado dentro do afeto sexual, essa coisa da vida amorosa, tinha muitas namoradas... Quando ela nasceu eu fiquei meio assustado, lembro que entrei um pouco em crise porque não estava preparado para segurar aquela responsabilidade, não estava maduro para ser pai”, disse o ator.
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A síndrome do pânico é um transtorno que causa crises inesperadas de medo e mal-estar. Para ter uma ideia, imagine que você está conversando com seus amigos normalmente e, de uma hora para outra, começa a sentir palpitação, dor no peito, formigamento nos braços, vontade de sair correndo. É assim que um ataque de pânico se materializa, podendo ainda trazer falta de ar, suor, tontura, ânsia de vômito e dor de cabeça.
Quando os ataques de pânico são constantes, podem desencadear a síndrome do pânico. O ataque vem sem dar aviso e é uma resposta corporal. Ele é diferente da ansiedade, que é quando o pensamento vem antes dos sintomas físicos, como quando aquela pulga atrás da orelha com problemas do trabalho toma conta de você e traz falta de ar, tremores e palpitação.
Em um ataque de pânico, os sintomas físicos aparecem subitamente e fazem com que a pessoa imagine desfechos catastróficos de outras doenças (como achar que está infartando), o que a deixa ainda mais nervosa e pode agravar o quadro, de acordo com Diego Tavares, psiquiatra e pesquisador do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo).
Normalmente, a crise demora cerca de cinco minutos, mas pode durar até meia hora.
Uma dica valiosa nos momentos de crise de pânico é ter alguém por perto para ajudar a acalmar o paciente. Uma vez que a pessoa sabe que tem crise e não está morrendo, você pode segurar a mão dela, pedir para que respire fundo, dar água e gentilmente mostrar que os minutos estão passando e que a crise deve terminar em breve.
Com o apoio, consciência e foco, o paciente tende a baixar o nível de adrenalina e recuperar o controle corporal.
A doença deve ser tratada com análise ou remédios. Se você sentir algum dos sintomas, procure a ajuda de um psiquiatra.
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