Crianças que dormem mal têm mais risco de ficarem obesas
A obesidade infantil tem aumentado no Brasil e a estimativa é de que em 2030 o país terá 33 milhões de obesos entre adultos e crianças.
Para reverter esse quadro, uma das opções é prestar atenção na qualidade do sono das crianças. É o que revela um novo estudo apresentado na conferência sobre câncer e obesidade da Associação Americana de Pesquisa sobre Câncer.
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De acordo com o estudo, as crianças com sono de má qualidade têm um IMC (Índice de Massa Corporal) maior. Na opinião de Bernard Fuemmeler, principal autor do estudo, a obesidade na infância muitas vezes prossegue até a fase adulta, o que faz com que o risco de desenvolver câncer no futuro aumente.
Segundo Fuemmeler, pesquisas anteriores mostram que os padrões de sono desempenham um papel importante na obesidade dos adultos. Mas a maioria dos estudos com crianças focam na duração do sono e não na sua qualidade.
Para avaliar esse aspecto, Fuemmeler e sua equipe acompanharam 120 crianças, em média com oito anos de idade. Para rastrear o ciclo sono-vigília, as crianças usaram acelerômetros 24 horas por dia durante cinco dias. Já para avaliar os hábitos alimentares, as crianças anotavam o que comiam e em qual momento estavam satisfeitas.
Os pesquisadores descobriram que quanto menos as crianças dormiam, maior era o IMC delas. A qualidade do sono também estava relacionada com a obesidade, já que quanto mais fragmentado o descanso, mais as crianças estavam acima do peso.
"Hoje, muitas crianças não dormem o suficiente. Há várias distrações, como telas no quarto, que contribuem para o sono interrompido e fragmentado. Isso, perpetuado ao longo do tempo, pode ser um fator de risco para a obesidade. Por causa dos fortes laços entre obesidade e muitos tipos de câncer, a prevenção da obesidade infantil é a prevenção do câncer", afirma Fuemmeler.
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