Topo

Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Filho caçula de Isabeli Fontana pega influenza A; saiba como se proteger

Isabelli Fontana contou que o filho caçula, Lucas, pegou influenza A - Reprodução/Instagram
Isabelli Fontana contou que o filho caçula, Lucas, pegou influenza A Imagem: Reprodução/Instagram

Gabriela Ingrid

Do UOL VivaBem, em São Paulo

07/06/2019 10h54

A modelo Isabeli Fontana contou em seu Instagram que seu filho Lucas, de 12 anos, pegou influenza A. "Alô, mães, parecia que nunca ia acontecer com a gente em casa. Acabei viajando, não consegui parar para dar a vacina no meu filho e ele pegou na escola a influenza", disse ela.

O vírus Influenza circula todo ano com alguns subtipos predominantes: A, B e C. Enquanto o tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, os vírus da Influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais e ambas são prevenidas por meio da vacina contra a gripe ofertada no SUS (Sistema Único de Saúde).

A Influenza A ainda tem os subtipos H1N1, que provocou uma pandemia em 2009, chamada de gripe suína, e o H3N2.

Como diferenciar o H1N1 e o H3N2 de uma gripe comum?

Os sintomas são comuns em qualquer gripe, mas nesses subtipos podem ser mais fortes que os de uma gripe corriqueira e os pacientes costumam sentir falta de ar e dificuldades respiratórias.

"Não é possível diferenciar uma doença provocada pelo Influenza H3N2, H1N1 ou B", explica Nancy Bellei, professora de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Todas podem causar febre elevada nos dois ou três primeiros dias, tosse seca, calafrios, dor de garganta, espirros, coriza, perda de apetite e dores musculares, nas articulações e na cabeça.

Quais os riscos?

Todos são potencialmente perigosos. Se não for tratada corretamente, qualquer gripe pode causar danos ao sistema respiratórios, comprometer os pulmões e levar à morte. Os problemas mais sérios tendem a acontecer em grupos de risco (idosos, crianças com até 5 anos, grávidas, índios, idosos, trabalhadores da saúde e portadores de doenças crônicas).

Como se pega esses subtipos?

Da mesma forma como se pega uma gripe comum: entrando em contato com saliva ou secreções respiratórias de uma pessoa infectada.

"Quando alguém espirra ou tosse, as gotículas, repletas de partículas infectantes, podem cair sobre superfícies e objetos, onde o vírus pode ficar ativo por dez horas", afirma Carolina Lázari, infectologista do Fleury Medicina e Saúde. Quem tocar locais contaminados e em seguida levar as mãos ao nariz, boca ou olhos pode ficar doente.

Vacina - Natali_Mis/iStock - Natali_Mis/iStock
Vacina protege contra os vírus da gripe: H1N1, H3N2 e influenza B
Imagem: Natali_Mis/iStock

Existe tratamento?

No momento que você tem o sintoma respiratório deve procurar a assistência médica para que o diagnóstico seja rápido, principalmente se você tem alguns fatores de risco para as formas graves, se é idoso, uma criança muito nova, se tem alguma outra comorbidade ou doença.

Em alguns casos, o especialista pode recomendar um o antiviral, que ser iniciado rapidamente para que surta efeito. O ideal é que seja administrado nas primeiras 48 horas dos sintomas e, no máximo, até quatro dias de doença para que ele tenha alguma eficácia.

Além disso, o tratamento consiste em usar métodos (medicamentos, compressas de água fria) que visam aliviar os sintomas da doença e melhorar o estado geral do paciente, enquanto o organismo combate o vírus.

A pessoa doente deve descansar, manter-se bem hidratada e, desde que tenha respaldo médico, pode usar antitérmicos e analgésicos. Em caso de a febre persistir por mais de três dias, é importante voltar ao hospital para ser avaliado novamente por um profissional da saúde.

Além disso, é importante repousar em casa, para evitar que a contaminação se espalhe na escola ou no trabalho.

Como se proteger?

A melhor maneira de se proteger é, claro, tomar a vacina da gripe. Apesar de nenhuma vacina ser 100% eficaz, ou seja, em alguns casos, ela não impede totalmente que você se infecte pelo vírus, ela reduz muito o risco, principalmente de formas graves.

Além da imunização, é importante a higienização das mãos com frequência, com água e sabão ou álcool em gel; procurar não tocar os olhos, a boca e o nariz quando as mãos não estiverem limpas; se possível, evitar ambientes fechados e aglomerados. Comer bem, se hidratar e praticar atividades físicas também ajudam a manter o corpo saudável.

Informações da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e fontes consultadas em matéria do dia 27/04/2018.

VIVABEM NAS REDES SOCIAIS
Facebook - Instagram - YouTube