Você sabia que abandonar bebida alcoólica diminui risco de câncer de mama?

O câncer de mama atinge 60 mil mulheres por ano no Brasil, sendo o mais incidente entre elas depois do câncer de pele não melanoma.

Existem alguns fatores de risco para doença que não são evitáveis:

• Gênero, mais em mulheres que homens;
• Idade, maioria aparece após os 50 anos;
• Herança genética;
• Etnia, mulheres brancas são ligeiramente mais propensas
• Doenças benignas, como cistos, fibroses e calcificações;
• Densidade da mama, quem tem mamas mais densas tem risco mais elevado. 

Porém, os médicos alertam que muitos fatores são modificáveis:

• Ingestão de bebida alcoólica;
• Sobrepeso e obesidade;
• Tabagismo;
• Pílula anticoncepcional;
• Dieta, consumo excessivo de carne vermelha e processada pode fazer mal.

Apesar dos cientistas já terem concluído essas informações, mulheres não estão seguindo à risca as recomendações. Um novo estudo, publicado no periódico científico PLOS ONE, focou na relação entre o álcool e o câncer de mama e mensurou como as mulheres lidam com a questão.

O estudo:

• Acompanhou 35 mulheres sul-australianas com idades entre 45 e 64 anos que nunca haviam recebido diagnóstico de câncer;
• As voluntárias foram examinadas e responderam perguntas sobre padrões de consumo de álcool, nível de educação e pensamentos sobre risco de câncer de mama;
• Os dados mostram que as mulheres não entendiam o nível de risco de câncer que estavam expostas;
• As pacientes se mostraram mais dispostas a cortar o álcool por influenciar seu peso, estilo de vida ou relacionamento, do que pelo risco de câncer de mama;
• Pesquisadores concluíram que as mulheres precisam ser mais bem informadas sobre a relação entre o álcool e o câncer, pois o vínculo entre os fatos ainda não é claro.

Por que isso importa? Sabendo da forte influência que o álcool tem nos casos de câncer de mama você pode começar (desde já) a diminuir ou evitar o consumo para tentar se proteger. Porém, não há como garantir que não beber nenhuma gota de bebida alcoólica vai evitar a doença.

De qualquer forma, exagerar nos drinques não é recomendado. Uma pesquisa mostrou que ingerir mais que o limite recomendado de vinho (cinco taças) ou cerveja (480 ml) por semana reduz a expectativa de vida em meia hora. 

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