Cesárea está ligada a maior risco de aborto no futuro e menos incontinência
Apesar da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que apenas 15% dos partos sejam feitos com intervenção cirúrgica, a taxa de cesáreas continua alta. Em São Paulo, por exemplo, o percentual de nascimentos desse tipo ultrapassa os 80%.
As vantagens em curto prazo do parto normal em relação a cesárea já são bem conhecidas: recuperação mais rápida, fortalecimento do sistema imune do bebê, maior contato entre mãe e filho etc. Agora, pesquisadores avaliaram os prós e contras desses partos em longo prazo, após uma revisão de estudos com mais de 29 milhões de mulheres.
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A pesquisa publicada no PLOS Medicine descobriu que, comparada ao parto vaginal, a cesárea traz menor risco de:
- Infecção urinária,
- Prolapso da região pélvica, que é resultado da perda de sustentação da bexiga e de outros órgãos como a uretra, o útero e o intestino.
No entanto, há também várias desvantagens para a mulher e seu filho.
- Crianças que nasceram de cesariana possuem maior risco de ter asma até os 12 anos e de virarem obesos até os 5 anos,
- Aumenta a possibilidade de aborto em caso de nova gravidez,
- Eleva o risco de morte neonatal do bebê,
- Eleva risco da mulher ter complicações em outra gestação
- Maior risco de placenta prévia (a placenta cobre a abertura no colo do útero), placenta acreta (quando se fixa na parede uterina) e descolamento de placenta.
Como as descobertas se basearam em estudos já publicados, os pesquisadores não conseguiram avaliar se as cesáreas realizadas foram de emergência ou eletivas.
“Essas descobertas são importantes por ajudarem na discussão da melhor via de parto e podem facilitar a tomada de decisão mais adequada”, avalia Sarah Stock, uma das autoras do estudo.
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