Anda esquecendo tudo? Veja 6 dicas para melhorar a memória
Na maior parte das vezes, as falhas de memória acontecem por questões rotineiras, como falta de sono, carência de algumas vitaminas e até mesmo estresse. Com o tempo, a correria do dia a dia afeta uma região do cérebro que facilita a organização das memórias, que pode causar esquecimentos --principalmente por desatenção. Fábio Porto, neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, explica que o envelhecimento normal do cérebro pode provocar alguns esquecimentos que são leves e não afetam a independência de uma pessoa.
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“O esquecimento de nomes, por exemplo, é um sintoma comum no envelhecimento normal”, diz. Quando há uma falha específica na memória recente, como a dificuldade de absorver novas informações, aí sim é preciso ficar alerta, já que os esquecimentos patológicos, normalmente, afetam a capacidade da pessoa nas atividades diárias.
Ou seja, ela se esquece de pagar contas, dos compromissos e não consegue se lembrar de datas importantes. Esses sinais mostram que é hora de consultar um especialista para ver o que pode ser feito.
Fontes: Fábio Porto, neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo; Paulo Camiz, geriatra, professor da USP e do Hospital das Clínicas de São Paulo.
6 dicas para ajudar a melhorar a memória:
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Durma bem
Porto explica que um sono de qualidade é fundamental. A falta de sono causa problemas de atenção que, por sua vez, afetam a memória. "Além disso, na fase do sono chamada de REM (Rapid Eye Moviment), o cérebro fixa as memórias do dia anterior. Sem sono regular e de qualidade, parte das memórias vividas no dia anterior não são fixadas", diz o neurologista.
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Pratique atividade física aeróbica regularmente
O treinamento aeróbico melhora o funcionamento do cérebro. Um estudo de Porto, publicado no NeuroImage Clinical mostrou que há uma melhora significativa na memória em idosos que praticaram atividade física aeróbica. A recomendação, no entanto, vale para todas as idades. Camiz acrescenta que a atividade física aeróbica também auxilia na saúde do sistema cardiovascular e, consequentemente, faz bem para o cérebro.
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Mantenha a mente ativa
Atividades cognitivas e sociais ajudam na função da memória, principalmente se associada ao prazer, diz Porto. Camiz recomenda também desafiar constantemente o cérebro. "Não podemos ficar na zona de conforto. Se a pessoa está querendo se lembrar de algo, por exemplo, que não vá direto ao Google buscar a resposta. Ela tem de dar a oportunidade de fazer esse exercício de memória. Com o tempo, isso vai entrando na rotina e o cérebro não atrofia", recomenda.
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Tenha uma alimentação saudável e balanceada
Porto conta que estudos mostram que a dieta mediterrânea protege contra perda de memória. Ademais, uma boa alimentação também previne a carência de vitaminas. Um nutriente básico para o cérebro é a vitamina B12, presente em carnes, ovos, peixes, leite e queijos. "Quem tem anemia por carência de B12 ou por outra causa também pode ter problemas de memória", diz Camiz.
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Controle as doenças cardiovasculares
Pressão alta, diabetes e colesterol alto estão associados a lesões cerebrais que podem afetar o desempenho da memória. Fatores que contribuem para uma saúde cardíaca deficiente, como o cigarro e sedentarismo, são inimigos de uma memória afiada. Parar de fumar e cuidar da saúde, portanto, é excelente para o cérebro.
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Reduza o estresse e a ansiedade
Camiz explica que não há como memorizar as coisas se não houver atenção. "Quando a pessoa está tensa ou estressada, ela está preocupada com algo que vai acontecer depois, e fica desatenta. A atenção vem antes da memória." Porto diz que há medicamentos --sempre prescritos por um médico-- terapias e meditação para ajudar a reduzir o estresse.
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