Envelhecemos a partir do momento em que nascemos. Mas primeiro, cada parte do corpo segue seu ciclo de desenvolvimento, o que ocorre ao longo das primeiras décadas de vida. Os ossos, por exemplo, atingem seu ápice aos 30 anos. A massa magra está no seu auge por volta dos 25 anos. De uma maneira geral, atingimos a plenitude física e mental por volta dos 30 anos e depois disso algumas funções do corpo entram em declínio.
A partir daí, as pessoas podem ter dificuldades para enxergar de perto, sofrer alguma alteração na audição, os rins vão reduzindo sua capacidade de drenar toxinas e água. E é nesse momento que algumas doenças começam a aparecer. Ao avançar pelos 60 anos de idade, nosso corpo já acumulou a "bagagem" de nosso estilo de vida, ou seja, toxinas e radicais-livres que alteram o DNA das células.
Mas mesmo sem isso, a idade é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas como hipertensão, artroses, problemas arteriais, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2, osteoporose, doenças cardíacas, entre outras. O Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros, parceria da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de Minas Gerais com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), realizado com pessoas de 50 anos ou mais, mostrou que 70% delas possuem uma ou mais doenças crônicas.