Treino de alta intensidade freia câncer colorretal; veja a reação do corpo
Resumo da notícia
- O exercício pode desempenhar um papel na inibição do crescimento de células cancerosas do cólon
- Se expor repetidamente aos efeitos de treinos HIITs pode contribuir para a melhora da sobrevida do câncer colorretal
Uma nova pesquisa, publicada no Journal of Physiology, sugere que curtos picos de atividade física intensa podem reduzir o crescimento de células tumorais colorretais. A informação pode ser de grande ajuda para criação de tratamentos, uma vez que sugere que um estilo de vida ativo é importante no combate aos tumores colorretais humanos.
O câncer colorretal, que envolve o intestino e o reto, é o segundo tipo de tumor maligno mais frequente entre as brasileiras e o terceiro mais comum entre os brasileiros, quando se desconta o câncer de pele não-melanoma. A estimativa mais recente do Inca (Instituto Nacional de Câncer), é de 36.360 novos casos por ano e 15.415 mortes em consequência da doença.
Entenda como o estudo foi feito:
- Voluntários completaram um treino HIIT ou 12 sessões de HIIT durante um período de quatro semanas;
- Quem fez as sessões pontuais e rápidas fez coleta de soro sanguíneo no início do estudo, imediatamente após o término HIIT e 120 minutos após a malhação. Aqueles que treinaram por quatro semanas fizeram exames antes da intervenção e no fim do mês de treinos;
- Os resultados mostraram que imediatamente após o HIIT, mas não 120 minutos depois, houve redução significativa no número de células do câncer de cólon;
- Também existiu aumento significativo de citocinas, que trabalham na sinalização de proteínas que ajudam a modular as respostas imunológicas e inflamatórias do corpo;
- Assim, ficou claro que os efeitos agudos do HIIT e o fluxo de citocinas são mediadores importantes na redução da progressão de células cancerígena.
Resumindo: se expor repetidamente a esses efeitos agudos pode contribuir para a melhora da sobrevida do câncer colorretal. Imediatamente depois do exercício houve aumentos específicos na inflamação, que supostamente estão envolvidos na redução do número de células cancerosas.
O exercício pode desempenhar um papel na inibição do crescimento de células cancerosas do cólon, mas os cientistas deixam claro que ainda é preciso fazer mais estudos sobre a reação das células no corpo humano antes de criar tratamentos ligados a essa reação.
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