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Cientistas descobrem proteína que causa a morte de células cerebrais

Ilustração de neurônios - iStock
Ilustração de neurônios Imagem: iStock

Do UOL VivaBem, em São Paulo

12/01/2019 04h00

Imagine se ver perdendo a capacidade de engolir ou falar, ter espasmos e movimentos involuntários e junto com isso também estar com lentidão de raciocínio e apatia emocional? Esses são os sinais da Doença de Huntington, problema genético que atinge principalmente quem tem entre 30 e 40 anos. Ela é causada por uma proteína que leva à morte os neurônios de uma parte do cérebro que tem função relacionada a capacidades tanto físicas quanto psíquicas.

Até o momento, não há tratamento para este tipo de doença neurodegenerativa. No entanto, cientistas do Instituto de Ciência e Tecnologia Daegu Gyeongbuk, na Coreia do Sul, identificaram qual é a estrutura da proteína-chave que causa essa destruição cerebral nas pessoas com as condições

No estudo, eles descobriram que a estrutura em forma de fio de telefone da proteína tóxica poliglutamina é responsável por rapidamente deformar as células cerebrais.

Para chegar essa conclusão, os cientistas compararam três estruturas diferentes da proteína poliglutamina. A de fio de telefone foi a que tinha a capacidade de induzir os defeitos nos neurônios estudados. A pesquisa foi feita em drosófilas, as mosquinhas de banana que são muito usadas em pesquisas genéticas por apresentar cromossomos "gigantes". 

Antes, os estudos nessa área focavam na capacidade de uma proteína chamada Foxo causar este defeito sozinha. No entanto, o trabalho sul-coreano foi capaz de entender que este fio de telefone precisa ser combinado à Foxo para ser capaz de causar a degeneração das células do cérebro. Agora, o desafio é encontrar mais outros fatores e combinações que estão na causa das doenças.

"Desenvolvendo um tratamento que esteja focado no emaranhamento dessa estrutura, esperamos ser capazes de ter tratamentos eficazes para aliviar os primeiros sintomas de distúrbios cerebrais neurodegenerativos", explica o professor Sung Bae Lee.

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