HIIT e aeróbico ajudam corpo a se manter mais jovem do que treino de força
Um novo estudo descobriu que indivíduos que praticam exercícios aeróbicos (natação, corrida, ciclismo) ou intervalados de alta intensidade --o famoso HIIT-- mantêm o corpo mais jovem por mais tempo do que aqueles que fazem treinos de força. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Leipzig, na Alemanha, e publicada no periódico European Heart Journal, na segunda-feira (26).
Para chegarem a essa conclusão, os cientistas recrutaram 266 participantes jovens e saudáveis e que não tinham um estilo de vida muito ativo. Eles foram divididos em quatro grupos: corrida, HIIT, musculação e sedentarismo --este último como grupo de controle.
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Durante seis meses os voluntários realizaram os treinos e tiveram que passar por três sessões de 45 minutos de exercícios semanalmente. Do total inicial de participantes, 124 conseguiram concluir o estudo.
A fim de verificar que tipo de treinamento foi o mais eficaz no apoio ao envelhecimento saudável, os pesquisadores coletaram amostras de sangue dos participantes no início e no final do estudo. Por meio da coleta, os cientistas conseguiram observar o tamanho dos telômeros dos participantes. Os telômeros são uma espécie de limites de segurança, que protegem as cadeiras de material genético dentro das células.
À medida que os telômeros se encurtam, esse material genético começa a se deteriorar, e isso envia um sinal de que a célula está envelhecendo e logo iniciará o processo de morte celular. A enzima telomerase ajuda a manter o comprimento dos telômeros, mas, à medida que envelhecemos, a telomerase se torna muito menos ativa, revelando o que os cientistas chamam de envelhecimento celular.
Observando o tamanho dos telômeros e a atividade da telomerase nos glóbulos brancos dos participantes, os pesquisadores descobriram que aqueles indivíduos que haviam feito treinamento aeróbico e intervalado de alta intensidade desfrutavam de mais benefícios.
"Nossa principal descoberta é que, em comparação com o início do estudo e do grupo de controle, nos voluntários que treinaram corrida ou HIIT, a atividade da telomerase e comprimento dos telômeros aumentou, características que envolvem o envelhecimento celular e a capacidade regenerativa. Curiosamente, o treinamento de força não exerceu esses efeitos", diz Ulrich Laufs, que conduziu o estudo.
Especificamente, a atividade da telomerase aumentou de duas a três vezes em pessoas que fizeram treinamento aeróbico e de alta intensidade, enquanto o comprimento dos telômeros também aumentou significativamente.
"O estudo pode ajudar a projetar pesquisas futuras sobre esse tópico importante, usando o comprimento dos telômeros como um indicador de 'idade biológica' em estudos de intervenção", acrescenta Laufs.
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