Comer mal e trabalhar demais estão entre os maiores exageros do brasileiro
Muita gente tenta se manter na linha e busca sempre o equilíbrio para melhorar a qualidade de vida. Mas não dá para negar que vez ou outra perdemos a mão e damos algumas derrapadas.
Entre excessos mais cometidos pelos brasileiros ao longo da vida estão? o consumo de alimentos não saudáveis (42%), compras por impulso (29%), trabalho (27%), exercícios físicos (18%) e consumo de bebidas alcoólicas (12%). Os dados são da pesquisa Excessos dos Brasileiros, que ouviu mil pessoas de 18 a 24 anos em todas as regiões do Brasil.
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Se você é daqueles que sem nem notar já desconta todo seu estresse na comida, deixe só snacks saudáveis por perto. O estudo mostra que a facilidade e o sabor levam duas em cada três pessoas a se alimentar de forma errada.
Pensando na academia, as entrevistas mostraram que o descontentamento com o corpo é o que motiva dois em cada três voluntários a se fazer exercícios além do necessário.
No âmbito profissional, dois em cada três participantes (66,6%) da pesquisa se queixaram que têm pouco tempo e muito trabalho. Ou seja, até mesmo quem não alegou trabalhar excessivamente acredita que a profissão o consome demais. Além disso, os dados mostraram que quando o assunto é comprar por impulso, metade dos entrevistados gasta ao sentir insatisfação pessoal.
Consumo de álcool caiu, mas sempre preocupa
O consumo de bebidas alcoólicas é o quinto no ranking de excessos relatados. Apenas 12% dos entrevistados admitem cometer excesso. O resultado vai ao encontro dos dados do mais recente levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre álcool, que mostra que o consumo no Brasil caiu 10% (de 8,8 para 7,8 litros) por pessoa entre 2010 e 2016.
O estudo, desenvolvido pela plataforma Sem Excesso, também revelou que 15% dos entrevistados começaram a beber entre os 11 e 14 anos, enquanto quase metade adquiriu este hábito entre os 15 e 17 anos. Em ambos os casos, amigos e familiares são os principais motivadores. Além disso, existe uma pressão social para o consumo, já que mais de 30% dos entrevistados sofreu preconceito por não beber.
?Os resultados da pesquisa mostram que mais de metade das pessoas começa a consumir bebidas alcoólicas antes dos 18 anos. Nesta fase da vida, o organismo não está totalmente desenvolvido. O fígado, por exemplo, ainda não está preparado para metabolizar o álcool e isso pode ser um dos fatores que leva à dependência. O nosso corpo só começa a lidar melhor com o álcool a partir dos 24 anos?, explica o hebiatra Maurício de Souza, que analisou o estudo.
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