Com base no DNA, nova ferramenta mais precisa poderá prever doenças
Cientistas criaram um algoritmo inédito que analisa preditores para características humanas, como altura, densidade óssea e até mesmo o nível de educação que uma pessoa pode alcançar, puramente baseada no genoma de cada indivíduo. As descobertas foram publicadas no periódico científico Genetics e podem não parar por aí.
"Embora tenhamos validado essa ferramenta para esses três resultados, agora podemos aplicar esse método para prever outras características complexas relacionadas a riscos de saúde, como doenças cardíacas, diabetes e câncer de mama", disse Stephen Hsu, principal cientista do estudo.
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A pesquisa analisou a composição genética completa de cerca de 500.000 adultos no Reino Unido. Nos testes de validação, o computador que recolheu os dados previu com precisão a altura de todos os participantes. Embora os preditores de densidade óssea e de desempenho educacional não fossem tão precisos, eles eram precisos o suficiente para identificar indivíduos que correm o risco de ter uma densidade óssea muito baixa associada à osteoporose ou correm o risco de apresentar um baixo desempenho acadêmico.
O teste genético tradicional geralmente procura por uma mudança específica nos genes ou cromossomos de uma pessoa, o que pode indicar um risco maior de doenças como o câncer de mama. O novo modelo considera numerosas diferenças genômicas e constrói um preditor baseado nas dezenas de milhares de variações.
A equipe responsável continuará aprimorando os algoritmos enquanto utiliza conjuntos de dados maiores e mais diversificados. Isso validaria ainda mais as técnicas e continuaria a ajudar a mapear a arquitetura genética desses importantes traços e riscos de doenças.
"Nossa equipe acredita que este é o futuro da medicina", afirmou Hsu. "Para o paciente, um teste genômico pode ser tão simples quanto um cotonete, com um custo de cerca de US$ 50. Uma vez calculados os preditores para doenças de base genética, a intervenção precoce pode economizar bilhões de dólares em custos de tratamento e, mais importante, salvar vidas."
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