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Sonolência durante o dia é associada a alterações cerebrais do Alzheimer

Wavebreakmedia/Istock
Imagem: Wavebreakmedia/Istock

Do UOL VivaBem, em São Paulo

22/09/2018 11h08

Sentir cansaço durante o dia após uma noite mal dormida ou uma semana estressante é comum. No entanto, de forma excessiva, o sono pode ser sintoma de distúrbios como narcolepsia, depressão e doenças clínicas.

Agora, um novo estudo vincula a sonolência diurna com o acúmulo de placas no cérebro, uma característica da doença de Alzheimer.

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A pesquisa, publicada no periódico Sleep, contou com a participação de 124 homens e mulheres mentalmente saudáveis, com idade média de 60 anos, que informaram seus sintomas de sonolência diurna hábitos de cochilar.

Após 15 anos, os cientistas realizaram exames para detectar a presença de beta-amilóide, a proteína que se aglomera e resulta na formação de placas.

Depois de controlar outras variáveis, eles descobriram que, em comparação às pessoas que não relataram sonolência diurna, aquelas que possuíam o sintoma tinham quase três vezes mais riscos de ter acúmulo placas. O cochilo frequente, por outro lado, não estava associado a maior chance da doença.

"Se você está dormindo quando prefere estar acordado, isso é algo que precisa ser investigado", disse o principal autor, Adam Spira, professor da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health. "Pode ser sono insuficiente, distúrbios respiratórios do sono, medicamentos ou outras condições."

Segundo o pesquisador, este é um estudo observacional e precisa de mais evidências, mas fornece mais informações para a ligação entre o sono perturbado e o desenvolvimento da da doença de Alzheimer

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