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Procurar sintomas de doença no Google pode ser algo bom, diz estudo

Parece que o "Dr. Google" não é tão ruim assim - iStock
Parece que o "Dr. Google" não é tão ruim assim Imagem: iStock

Do VivaBem

20/08/2018 11h08

Com certeza você já procurou informações médicas na internet. Claro, como o Google não é um ser racional com formação específica na área, ele muitas vezes pode errar, deixando você preocupado ao sugerir que sua febre pode ser câncer. Apesar de o site de buscas não ser uma fonte médica confiável, procurar seus sintomas nele pode até ser uma boa ideia, de acordo com um novo estudo.

A conclusão é de uma equipe de pesquisadores que reuniu dados de 400 homens com disfunção erétil em duas clínicas na Austrália. Após a análise, os cientistas descobriram que 49% dos participantes da pesquisa admitiram que procuraram informações de saúde online regularmente. Além disso, a rápida consulta à rede geralmente teve um impacto positivo na visita ao médico.

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"Especificamente, os pacientes relataram que eram mais capazes de fazer perguntas informadas, comunicar-se de forma eficaz e entender o médico", escreve a equipe no estudo, que foi publicado nesta segunda-feira (20) no periódico Medical Journal of Australia.

Obter uma opinião do "Dr. Google" também não reduziu a confiança dos pacientes no diagnóstico que receberam do médico do departamento de emergência, nem houve impacto sobre o cumprimento do tratamento.

Os pesquisadores também avaliaram a "alfabetização em 'e-saúde'" dos participantes usando um questionário especialmente projetado, e descobriram que aquelas pessoas que pontuaram mais alto nessa medida tinham maior probabilidade de ter pesquisado seus sintomas antes de se apresentar no pronto-socorro.

Isso indica que "aqueles que estão confiantes sobre informações de saúde derivadas da internet são mais propensos a procurá-las antes de obter assistência profissional", observou a equipe.

A maioria dos sites visitados e confiáveis pelos pacientes eram sites hospitalares, enciclopédias online e sites universitários, então não é como se essas pessoas estivessem recebendo conselhos médicos do Twitter e de fóruns aleatórios.

De fato, a principal desvantagem parece ser psicológica: 40% dos entrevistados concordaram que obter informações sobre saúde na internet os deixava preocupados ou ansiosos.

Dado o aparente impacto positivo para os participantes, a equipe concluiu que os médicos do departamento de emergência devem reconhecer e estar preparados para discutir informações de saúde online com seus pacientes.

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