Topo

Tudo sobre Infarto

Sintomas, Cuidados e Tratamento


Exame de sangue pode dizer se você está tendo um ataque cardíaco

O teste detecta com maior eficácia e rapidez um infarto - iStock
O teste detecta com maior eficácia e rapidez um infarto Imagem: iStock

Do VivaBem

06/08/2018 12h12

Não faz muito tempo que os cientistas descobriram que um simples teste de sangue pode servir mais do que medir o colesterol. Além de diagnosticar depressão e oito tipos de câncer, o exame também pode ser usado para avaliar se alguém está tendo um ataque cardíaco. A avaliação pode ser feita na sala de emergência e é seguro e eficaz.

A pesquisa, publicada no periódico Circulation, mostra que o novo teste funciona com base na alta sensibilidade para troponina cardíaca. Atualmente, quando os pacientes se apresentam em salas de emergência com sintomas de ataque cardíaco, os médicos os avaliam em parte usando um teste de troponina cardíaca para medir uma proteína liberada no sangue quando o coração está danificado. Esse exame tradicional dura cerca de três horas.

Veja também:

No novo estudo, no entanto, os pesquisadores resolveram comparar o teste de troponina de alta sensibilidade com o antigo. Os participantes foram 536 pacientes internados em uma sala de emergência com sintomas de ataque cardíaco, incluindo dores no peito e falta de ar.

O novo procedimento descartou com sucesso 30% dos pacientes imediatamente e um adicional de 25% em uma hora. Em três horas, o novo procedimento descartou o ataque cardíaco em 83,8% dos pacientes, em comparação com 80,4% usando o teste convencional.

"Além de detectar com maior eficácia e rapidez, o teste também nos permitiu determinar mais rapidamente que muitos pacientes que tinham sintomas de um ataque cardíaco não estavam tendo um infarto", explica a autora principal Rebecca Vigen, cardiologista do Centro Médico da Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

"Prevemos que este procedimento permitirá que muitos pacientes com dor torácica recebam um diagnóstico preciso um ataque cardíaco mais rápido", acrescenta Vigen, que espera que clínicos de outras instituições aprendam com esses resultados.

VIVABEM NAS REDES SOCIAIS
Facebook • Instagram • YouTube