Saúde ou hábitos interferem no tamanho do pênis? Cientistas respondem
Como diz a velha expressão popular, "tamanho não é documento". Mas é inegável que o comprimento do pênis gera preocupação em alguns homens. E você já parou para pensar se hábitos como fumar ou problemas de saúde como diabetes podem ter algo a ver com o "calibre" do órgão sexual masculino ereto? Os cientistas sim...
Pesquisadores das universidades Tulane (EUA), da Califórnia (EUA) e Mahidol (Tailândia) decidiram investigar se alguns fatores teriam relação com a extensão do pênis. Para isso, analisaram dados de 274 homens com disfunção erétil que participaram de outros estudos.
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Ao medir o tamanho do pênis dos voluntários, os cientistas descobriram que, em média, existe uma variação de 4 cm do estado flácido para o ereto. Sendo que 26% dos voluntários apresentaram um crescimento maior que isso.
A partir daí, os pesquisadores analisaram se fatores como tabagismo, diabetes e até uma prostatectomia radical (a remoção cirúrgica da próstata) influenciavam no fato do pênis ter ou não um crescimento acima da média ao ficar ereto. A resposta? Não.
A única associação mais significativa encontrada foi que os caras que o tamanho do órgão sexual variava mais de 4 cm tendiam a ser mais jovens e solteiros. Calma, não quer dizer que casar faz o "negócio" encolher. Os cientistas explicam que isso provavelmente tem mais a ver com a idade do que o estado civil, já que as pessoas casadas tendem a ser mais velhas.
"Conforme o homem envelhece, mudanças fisiológicas como aumento da inflamação nos vasos sanguíneos e diminuição da elasticidade dos tecidos têm potencial para interferir no tamanho do pênis", escreveram os pesquisadores.
Os cientistas reforçaram ainda que o estudo foi muito restrito e pequeno para provar qualquer coisa. E, nesse caso, tamanho é documento, sim.
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