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O poder dos alimentos

Seu prato torna sua vida mais saudável


O poder dos alimentos

Não é só café: chocolate, ovo e aveia aumentam a produtividade no trabalho

Bárbara Stefanelli

Colaboração para o VivaBem

27/07/2018 04h00

Se você precisa dar um gás para entregar aquele relatório importante para o chefe ou está batalhando por aquela promoção, saiba que o seu cardápio tem um papel importante no seu sucesso. Isso porque ele interfere na produtividade. Afinal, é por meio dos alimentos que garantimos a nossa energia.

Mas não basta ter apenas o "combustível" das calorias. Existem comidas com nutrientes específicos que ajudam nos processos cognitivos ou nos deixam mais alertas.

Abaixo, veja alimentos que vão ajudar você a aumentar o foco e a produtividade no trabalho. A lista foi montada com a ajuda de Denise Balchiunas, nutricionista e conselheira do CRN-3 (Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região SP-MS); e Marcela Voris, médica nutróloga, membro da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).

Coloque no cardápio:

Café - iStock - iStock
Imagem: iStock

Café
Encabeçando a lista, vem a bebida estimulante conhecida por diminuir a percepção de fadiga e aumentar a sensação de alerta, o foco e a energia. Uma pesquisa publicada recentemente pelo Journal of Environmental Psychology mostrou que, só de sentir o cheiro do café, o cérebro já é estimulado. O aconselhado é tomar apenas três xícaras por dia. Essa é a dose segura de consumo de cafeína e, em excesso, a bebida pode disparar sua ansiedade.

ovo - iStock - iStock
Imagem: iStock

Ovo
A gema do ovo é rica em colina, vitamina do complexo B relacionada à capacidade de aprendizado. Essa substância participa da formação de acetilcolina --neurotransmissor que atua regularizando a memória e o aprendizado. A colina também estimula a formação das membranas neurais, ajudando na regeneração cerebral. Se você não tiver restrição ao alimento, está liberado comer um ovo por dia.

salmão - iStock - iStock
Imagem: iStock

Salmão
O ômega 3 é um potente anti-inflamatório cerebral, que, assim como a colina, contribui para a regeneração cerebral. Peixes como atum, sardinha, arenque e salmão são ótimas fontes do nutriente. É necessário consumir 1 g de ômega 3 por dia. Chia e linhaça são outras fontes de ômega 3.

Oleaginosas - iStock - iStock
Imagem: iStock

Oleaginosas
Nozes, castanhas e amêndoas são fontes de vitamina E e selênio. Quando as duas substâncias estão em déficit no organismo, há uma piora na memória. Vale ressaltar que o selênio é um potente antioxidante, muito eficiente para impedir a oxidação das células cerebrais. No entanto, deve ser consumido com moderação, pois em excesso é tóxico para o corpo. Um punhado por dia de oleaginosas já está de bom tamanho.

Aveia - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Aveia
Cereais integrais, como aveia, quinoa e arroz integral, são ricos em vitaminas do complexo B, que previnem o declínio cognitivo. Já as fibras presentes nesses alimentos favorecem o funcionamento do intestino, órgão que ganhou o apelido de nosso "segundo cérebro", por conta da imensa quantidade de neurônios presente na região. E um intestino preso atrapalha no foco e até no humor do trabalhador.

morango - iStock - iStock
Imagem: iStock

Frutas vermelhas
As antocianinas, pigmentos que conferem a cor vermelha ou azulada de frutas como framboesa, amora, morango, uva, mirtilo e açaí, são um poderoso antioxidante natural. A substância combate os radicais livres --moléculas resultantes da queima de oxigênio, que contribuem para o envelhecimento celular. Como o cérebro nunca para, ele produz muitos radicais livres.

Chocolate - iStock - iStock
Imagem: iStock

Chocolate amargo
Sim, o chocolate é permitido, mas só aqueles com mais de 70% de cacau, que são ricos em flavonoides --compostos orgânicos vegetais e antioxidantes, que ajudam a membrana cerebral a absorver vitaminas, colaborando, assim, para a cognição. Mas nada de exageros. Coma de dois a três tabletes por dia. O alimento também promove a liberação de endorfina, hormônio que reduz o estresse. Ideal para comer perto do fim do expediente e chegar em casa mais relaxado.

Melhor evitar:

feijoada - iStock - iStock
Imagem: iStock

Feijoada
A velha máxima das vovós, de que "saco vazio não para em pé", é verdadeira. Afinal, um profissional bem alimentado vai produzir melhor e ter mais energia para lidar com as tarefas do dia. Mas um saco cheio demais também não ajudará em nada, pois o corpo terá de focar grande parte de seus esforços na digestão, deixando outros processos mais lentos. E isso ocorre especialmente quando a comida em excesso é rica em gorduras, fibras e proteínas, como a feijoada. Portanto, coma sem exageros.

Hambúrguer caseiro - iStock - iStock
Imagem: iStock

Hambúrguer
O combo carne processada e queijo é rico em gorduras, o que dificulta o processo de digestão e vai tornar outros processos do organismo mais lentos. Além disso, em longo prazo, hambúrguer e embutidos geram problemas de saúde como pressão alta e obesidade.

Churrasco, carne, tábua, picanha - iStock - iStock
Imagem: iStock

Picanha
As carnes com muita gordura também atrapalham a digestão na hora do almoço. Acontece que a proteína e os lipídios (gorduras) são os nutrientes que mais demoram para ser metabolizados.

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