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Entenda por que o frio aumenta o risco de você ter um problema no coração

O coração trabalha mais no frio e pode ficar sobrecarregado - iStock
O coração trabalha mais no frio e pode ficar sobrecarregado Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

23/06/2018 10h46

O inverno começou oficialmente nesta quinta-feira (21) e junto com ele chega um aumento no risco de sofrer doenças do coração. Uma pesquisa realizada pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein mostra que no frio há 30% mais internações por causa desses problemas.

A pesquisa considerou todas as internações por insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio registradas em 61 hospitais públicos da capital paulista entre janeiro de 2008 e abril de 2015.

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Os dados fazem parte do Cadastro Nacional de Saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram consideradas também as temperaturas mínimas, máximas e médias em cada período ao longo desses sete anos. A pesquisa também mostrou um aumento no número de internações por insuficiência cardíaca nesse período, principalmente em pacientes com mais de 40 anos.

Coração fica sobrecarregado no frio

No frio, os vasos sanguíneos se contraem ainda mais e há maior liberação de adrenalina, o que faz subir a pressão arterial. Outro fator que também contribui para o problema são as doenças respiratórias. Elas aparecem com maior frequência, sobrecarregam o coração e fazem com que o órgão trabalhe ainda mais.

Já quando o indivíduo ficar gripado, o vírus influenza é capaz de causar inchaço e inflamação das coronárias, liberando placas de colesterol que podem bloquear e interromper o fluxo sanguíneo.

Poluição também é prejudicial

Além da queda de temperatura, o aumento do número de doenças cardíacas pode estar ligado a condições ambientais das grandes cidades.

A cidade de São Paulo, por exemplo, possui cerca de 12 milhões de habitantes e uma frota de 8,64 milhões de veículos. No inverno, a baixa umidade relativa do ar, a falta de chuva e a inversão térmica são fatores que impedem a dispersão dos poluentes como monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e enxofre, piorando a qualidade de centros urbanos.

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