Fumar durante a gravidez aumenta risco de bebê ter problemas auditivos
Todo mundo já sabe que fumar é um péssimo hábito para a saúde. E o cigarro pode provocar diversos males em bebês de mulheres grávidas que continuam fumando durante a gestação ou convivem com tabagistas. Um novo estudo realizado recentemente por cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão, revela que há uma relação entre a surdez em crianças e a exposição à fumaça do cigarro durante e após a gravidez.
Os pesquisadores avaliaram 50.734 bebês nascidos entre 2004 e 2010. Elas foram separadas em grupos que ficaram expostos ao cigarro quando estavam no útero; que ficaram expostos ao fumo passivo do nascimento até os quatros meses de vida; e que ficaram expostos ao tabaco durante a gravidez e até os quatro meses de idade.
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A equipe constatou que 4,6% dessas crianças apresentaram deficiência auditiva aos três anos de idade, sendo que bebês que tiveram contato com o cigarro ainda na barriga da mãe apresentaram um risco 26% maior de surdez. Já os pequenos que tiveram contato com a fumaça até os quatro meses de vida tiveram o risco de surdez aumentando em até 2,4 vezes.
"Embora as diretrizes de saúde pública já recomendem não fumar durante a gravidez e na frente das crianças, algumas mulheres ainda fazem uso do cigarro durante a gestação e muitas crianças pequenas são expostas ao fumo passivo", ressalta Koji Kawakami, um dos autores do estudo.
"Esta pesquisa mostra claramente que manter os bebês longe do tabaco durante a gestação e também no pós-natal pode reduzir o risco de problemas auditivos em crianças. Temos que, cada vez mais, conscientizar as pessoas para a importância disso."
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