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Proteína da carne é melhor que a do leite para crescimento e peso do bebê

Spoliler: o crescimento por idade foi maior entre os bebês com carne na dieta - iStock
Spoliler: o crescimento por idade foi maior entre os bebês com carne na dieta Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

11/05/2018 13h04

Todo pai quer garantir que seu bebê receba os nutrientes que precisa para crescer forte e saudável. Pensando nisso, cientistas começaram a se perguntar se o tipo de proteína influencia no tamanho da criança.

Para responder o questionamento, pesquisadores da Universidade de Medicina do Colorado, nos Estados Unidos, testaram qual nutriente contribui mais para o ganho de peso e o crescimento de nenéns: proteína à base de leite ou de carne?

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Os cientistas recrutaram famílias no metrô de Denver para conduzir os testes. Participaram do estudo 64 crianças entre três e seis meses de idade que tinham a alimentação baseadas em fórmulas (leite em pó com valor nutricional adequado para bebês).

Os pequenos foram divididos em dois grupos: metade ingeriu o nutriente do leite e a outra metade da carne (em forma de purê). Todas as crianças também consumiam fórmulas, legumes e frutas e foram avaliadas até os 12 meses de idade.

“Descobrimos que a fonte de proteína pode ter um papel importante na regulação do crescimento”, disse Minghua Tang, professora que liderou o estudo.

A primeira resposta registrada? O tipo de proteína não afeta a ingestão calórica e ambos os grupos consumiram quantidades similares de calorias totais, proteínas e gorduras.

No quesito tamanho, a análise mostrou que o crescimento por idade aumentou no grupo da carne e diminuiu no grupo lácteo. Ao mesmo tempo, o peso por comprimento aumentou significativamente no grupo lácteo em comparação com o grupo de carne. A alimentação complementar à base de carne promoveu um crescimento mais linear.

O estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, é o primeiro de seu tipo a avaliar o efeito de proteínas de fontes diferentes da fórmula no crescimento infantil durante o primeiro ano de vida. Os resultados podem conduzir orientações alimentares baseadas em evidências e gerar benefícios em longo prazo para o crescimento ideal e a prevenção da obesidade. 

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