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Vacina para Alzheimer pode existir em 10 anos, preveem especialistas

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Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

21/03/2018 12h27

Drogas para vacinar todas as pessoas maiores de 50 anos contra o Alzheimer podem estar disponíveis em 10 anos. A estimativa é que consiga prevenir cerca de 70% dos casos de Alzheimer, mas custariam ao sistema público de saúde britânico 9 bilhões de libras (cerca de R$ 41 bilhões), segundo um novo estudo.

Essa mesma análise, encomendada pela Alzheimer Research UK, descobriu ainda que os medicamentos para deter, retardar ou reverter a doença podem estar disponíveis em menos de três anos.

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Os especialistas na doença, contudo, alertaram que a demanda dos pacientes seria "instantânea e enorme". Assim, pediram que o sistema público de saúde britânico atue desde já para garantir que os fundos estejam disponíveis para quando as descobertas acontecerem.

Doze medicamentos para Alzheimer já estão na reta final de testes de Fase III, o obstáculo final antes do licenciamento. Atualmente, não existe uma terapia que possa alterar o progresso do Alzheimer. O máximo que os pacientes conseguem é amenizar os sintomas e aumentar, temporariamente, as habilidades de raciocínio e memória.

Esperança

Esses 12 novos medicamentos previstos podem fornecer uma tábua de salvação para os pacientes. A maioria dos ensaios clínicos envolve drogas que visam aglomerados pegajosos de beta-amilóide, que se acumulam no cérebro e impedem a comunicação dos neurônios.

Vários tratamentos semelhantes a vacinas —que funcionam mais como uma "estatina para o cérebro" do que da forma tradicional— estão atualmente em um estágio inicial de desenvolvimento, passando por ensaios de Fase I e II, disseram os especialistas.

Uma segunda categoria são os anti-inflamatórios. Uma inclusão surpreendente na lista é a insulina da droga do diabetes. Outras drogas em fase de testes são aquelas que atacam a tau, uma substância que se acumula na doença de Alzheimer e danifica as células cerebrais essenciais para o aprendizado e a memória.

Durante uma coletiva de imprensa em Londres, os pesquisadores ressaltaram que pode chegar um momento em que todos os 29,5 milhões de britânicos com mais de 50 anos receberiam vacinas e medicamentos de reforço para combater a doença de Alzheimer.

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