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Cigarros eletrônicos podem fazer mais mal do que bem, sugere estudo

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Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

15/03/2018 18h52

Os cigarros eletrônicos são dispositivos alimentados por bateria. Eles aquecem uma solução líquida --que pode ou não incluir nicotina --, transformando-a em vapor que é inalado pelo usuário. Apesar de terem ser tornado uma alternativa popular em boa parte do mundo aos cigarros convencionais nos últimos anos, um novo estudo publicado no Plos One sugere que esses aparelhos podem ser mais prejudiciais do que benéficos ao usuário.

O trabalho analisou os dados que foram retirados das contagens do recenseamento, literatura científica previamente publicada e pesquisas sobre saúde nacional e uso do tabaco. Os pesquisadores pesaram os danos relativos ao uso de cigarros eletrônicos e os compararam com o tabagismo de cigarros comum, descobrindo que o produto pode causar danos ao DNA, aumentando assim o risco de doença cardíaca e câncer.

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Além disso, os autores observam que os cigarros eletrônicos podem retardar ou reverter a redução substancial no tabagismo entre os jovens.

O autor principal do estudo, Samir  Soneji, explicou ao Medical News Today que, embora a indústria comercialize cigarros eletrônicos como ferramentas para evitar o tabagismo, relativamente poucos usuários deixam de fumar com sucesso. Em vez disso, o uso de cigarros eletrônicos pode realmente levar as pessoas a usarem ainda mais tabaco.

Os cientistas recomendam que sejam feitos esforços para reduzir seu uso entre os jovens. Isso poderia incluir medidas como tornar os cigarros eletrônicos menos atraentes para os adolescentes, além de fazer com que os "sabores de frutas amigáveis para crianças" estejam menos disponíveis.

É importante ressaltar que os cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil e os produtos vendidos aqui são ilegais.

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