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Exames de sangue e urina são desenvolvidos para indicar autismo em crianças

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Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

26/02/2018 14h10

Pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, desenvolveram testes promissores para conseguir identificar autismo em crianças. Os cientistas afirmam que os exames de urina e sangue que buscam danos a proteínas são os primeiros do tipo e estão otimistas com os resultados.

A ideia é que com a nova tecnologia, a detecção de TEA (Transtornos do Espectro Autista) seja precoce e assim as crianças consigam receber tratamento adequado muito mais cedo.

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Os TEAs são definidos como distúrbios do desenvolvimento que afetam principalmente a interação social e podem incluir um amplo espectro de problemas comportamentais. Estão dentro desse grupo distúrbios da fala, comportamentos repetitivos ou compulsivos, hiperatividade, ansiedade e dificuldade de adaptação a novos ambientes.

Como existem muitos sintomas dentro do TEA, o diagnóstico pode ser difícil e incerto, particularmente nos estágios iniciais de desenvolvimento. É aí que a recente pesquisa entra.

“Nós esperamos que os testes também revelem novas causas relacionadas ao autismo. Conseguimos revelar perfis de plasma e perfis urinários específicos e analisar as ‘impressões digitais’ de compostos com alterações prejudiciais. Isso pode nos ajudar a melhorar o diagnóstico e apontar o caminho para novas causas de TEA”, explica Naila Rabbani, líder do estudo, publicado no periódico Molecular Autism.

Por análises, os pesquisadores encontraram vínculo entre o TEA e danos às proteínas no plasma sanguíneo por oxidação e glicação – processos em que espécies reativas de oxigênio e moléculas de açúcar modificam espontaneamente proteínas.

Assim, descobriram que o teste mais confiável que eles desenvolveram foi a análise de proteínas no plasma sanguíneo, onde, quando testado em crianças com TEA, encontraram níveis mais altos de oxidação e compostos modificados por açúcar.

Causas genéticas foram encontradas em 35% dos casos de TEA e os outros 65% são considerados gerados por uma combinação de fatores ambientais, mutações múltiplas e variantes genéticas raras. No entanto, a equipe de pesquisa também acredita que os novos testes podem revelar ainda que são causas identificadas de TEA.

Agora, os cientistas vão repetir o estudo com outros grupos de crianças para confirmar o bom desempenho de diagnóstico e avaliar se o teste pode identificar TEA em estágios muito precoces.

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