Exames de sangue e urina são desenvolvidos para indicar autismo em crianças
Pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, desenvolveram testes promissores para conseguir identificar autismo em crianças. Os cientistas afirmam que os exames de urina e sangue que buscam danos a proteínas são os primeiros do tipo e estão otimistas com os resultados.
A ideia é que com a nova tecnologia, a detecção de TEA (Transtornos do Espectro Autista) seja precoce e assim as crianças consigam receber tratamento adequado muito mais cedo.
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Os TEAs são definidos como distúrbios do desenvolvimento que afetam principalmente a interação social e podem incluir um amplo espectro de problemas comportamentais. Estão dentro desse grupo distúrbios da fala, comportamentos repetitivos ou compulsivos, hiperatividade, ansiedade e dificuldade de adaptação a novos ambientes.
Como existem muitos sintomas dentro do TEA, o diagnóstico pode ser difícil e incerto, particularmente nos estágios iniciais de desenvolvimento. É aí que a recente pesquisa entra.
“Nós esperamos que os testes também revelem novas causas relacionadas ao autismo. Conseguimos revelar perfis de plasma e perfis urinários específicos e analisar as ‘impressões digitais’ de compostos com alterações prejudiciais. Isso pode nos ajudar a melhorar o diagnóstico e apontar o caminho para novas causas de TEA”, explica Naila Rabbani, líder do estudo, publicado no periódico Molecular Autism.
Por análises, os pesquisadores encontraram vínculo entre o TEA e danos às proteínas no plasma sanguíneo por oxidação e glicação – processos em que espécies reativas de oxigênio e moléculas de açúcar modificam espontaneamente proteínas.
Assim, descobriram que o teste mais confiável que eles desenvolveram foi a análise de proteínas no plasma sanguíneo, onde, quando testado em crianças com TEA, encontraram níveis mais altos de oxidação e compostos modificados por açúcar.
Causas genéticas foram encontradas em 35% dos casos de TEA e os outros 65% são considerados gerados por uma combinação de fatores ambientais, mutações múltiplas e variantes genéticas raras. No entanto, a equipe de pesquisa também acredita que os novos testes podem revelar ainda que são causas identificadas de TEA.
Agora, os cientistas vão repetir o estudo com outros grupos de crianças para confirmar o bom desempenho de diagnóstico e avaliar se o teste pode identificar TEA em estágios muito precoces.
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