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Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Mesmo quem malha pode ter estria; saiba como prevenir e tratar

Reprodução/Instagram @graoficial
Imagem: Reprodução/Instagram @graoficial

Gabriela Ingrid

Do VivaBem

16/02/2018 11h47

Junto com a celulite, um dos grandes inimigos da estética feminina é a estria. Apesar de comuns, as cicatrizes afligem inclusive quem malha, como Gracyanne Barbosa. Em seu perfil no Instagram, a musa fitness desabafou sobre suas estrias, que a incomodam desde a adolescência: “Muita gente que tem estria branca sabe como é difícil”, disse.

A estria nada mais é do que um rompimento das fibras da pele. “Nossa epiderme tem um tecido que dá sustentação e, quando ele se rompe, forma uma lesão”, explica Caio Lamunier, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Hospital das Clínicas de São Paulo.

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No momento em que essa lesão ocorre, ela fica inflamada, por isso, inicialmente, tem a coloração avermelhada. “Quando essa lesão cicatriza, a estria fica branca”, diz Lamunier, como é o caso de Gracyanne.

Geralmente, as fibras da pele se rompem por dois motivos: gravidez e crescimento do corpo na puberdade. No entanto, o uso de alguns medicamentos, como o corticoide, comum na quimioterapia, também pode acarretar o problema, já que facilitam o rompimento dessas fibras elásticas.

A musculação, assim como o consumo de anabolizantes ou até de suplementos nutricionais, também podem favorecer o aparecimento. “No caso da musculação, o ideal seria que o ganho de massa fosse lento, mas evidentemente não é isso que acontece, ainda mais quando se usa algum tipo de suplemento”, alerta o dermatologista.

Tratamento

Mas para tudo há uma solução. As estrias vermelhas obviamente têm mais chances de sucesso, devido ao seu aparecimento recente. Mas até as brancas podem voltar ao normal.

“Os tratamentos dependem dos tipos de estrias, que podem ser superficiais, profundas, largas, estreitas, brancas ou vermelhas”, diz Lamunier. Para cada um há um método, que pode incluir esfoliação, uso de cremes, microagulhamento, carboxterapia, laser, peeling e injeção de medicação para romper a cicatriz. “Dependendo do tipo, esses tratamentos não somem 100% com a estria, mas melhoram seu aspecto estético pelo menos.”

De acordo com o dermatologista, o grande segrede para lutar contra o problema está justamente na prevenção. Para diminuir o estiramento, é recomendável a hidratação da pele com cremes específicos para a estria, o controle de peso e até a prática de alongamentos, que acomodam a pele aos poucos.

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