Quer saber a composição dos alimentos do seu prato? Site brasileiro conta
O prato dos brasileiros foi analisado para criar uma versão da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. A ferramenta é excelente para quem quer desvendar todos os detalhes dos alimentos que ingere.
Entrando no site, você pode descobrir os dados da composição química e o valor energético de quase 2 mil alimentos consumidos pela população brasileira, incluindo crus e cozidos, adicionados de sal, óleo ou tempero, além de produtos manufaturados e pratos compostos. Os dados são computados para porções de 100 gramas ou colheres de sopa cheias.
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“A tabela fornece informações sobre 34 componentes, incluindo vitaminas e minerais, de alimentos que são os mais importantes para a população brasileira”, disse Elizabete Wenzel de Menezes, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP), em entrevista à Agência FAPESP.
Quer saber a composição nutricional do prato todo? Pode também. A ferramenta apresenta os dados de pratos típicos do país de acordo com as diferentes formas de preparação regionais. Um exemplo é o cuscuz, que pode ser só de milho em algumas regiões, ou vários ingredientes, como na versão paulista.
Tem uma opção ainda mais bacana, se você descrever até sete alimentos que ingeriu em uma determinada refeição, o site consegue calcular quanta energia foi ingerida.
“Isso é uma forma de as pessoas poderem fazer uma autoavaliação de algumas refeições sem deixar de buscar um profissional de nutrição para orientá-las, se necessário”, disse Menezes. A tabela também reúne dados compilados da composição química de alimentos pertencentes à biodiversidade brasileira, como o açaí.
A Tabela Brasileira de Composição de Alimentos foi a primeira de composição de alimentos disponibilizada de forma on-line na América Latina e, atualmente, é a mais abrangente feita no Brasil. Lançada em 1998 como resultado de um projeto incorporado pela Brazilian Network of Food Data Systems, a tabela idealizada por Menezes e por Franco Maria Lajolo, também professor da FCF-USP, vem sendo reformulada desde 2013, quando o trabalho de atualização passou a ser realizado por pesquisadores vinculados ao FoRC (Centro de Pesquisa em Alimentos).
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