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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Trombose de Susana Vieira é comum em viagens longas; saiba como se prevenir

Reprodução/TV Globo
Imagem: Reprodução/TV Globo

Gabriela Ingrid

Do VivaBem

19/12/2017 10h27

Susana Vieira foi internada na segunda-feira (18), após sentir fortes dores na perna durante um voo entre Miami (EUA) e Rio de Janeiro. Segundo a assessoria da atriz, ela recebeu o diagnóstico de tromboembolismo venoso, que abrange trombose venosa profunda e embolia pulmonar. A relação entre longas viagens de avião e trombose não é novidade. Mas por que isso ocorre?

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Quando ficamos muito tempo imóveis, como por exemplo em voos que passam de 10 horas, a velocidade do sangue nas veias diminui drasticamente, facilitando a formação de coágulos.

Imagine que a panturrilha “bombeia” o sangue para os membros inferiores e, quando passamos horas sentados, esse bombeamento diminui. Neste processo, o sangue se torna também mais viscoso, já que sua drenagem é prejudicada.

A trombose é justamente uma formação de coágulos, chamados de trombos, em um vaso sanguíneo. Por serem muito novos e instáveis, esses fragmentos podem se soltar da veia e ser transportados para outras partes do corpo, por meio do sistema circulatório --no caso de Susana, eles foram até o pulmão. Quando ele entope as artérias pulmonares, causa a tal da embolia pulmonar, que pode ser simples ou muito grave, causando até morte súbita.

Sintomas e tratamento

Aproximadamente metade dos pacientes não tem sintoma importante. Contudo, o paciente pode sentir inchaço e dor na perna --a famosa sensação de peso nos membros inferiores--, e também sente falta de ar quando tem embolia.

Para tratar o problema, é preciso evitar que a trombose se estenda. Imagine um acidente de carro prejudicando uma via. Ele só vai fazer com que os carros fiquem cada vez mais tempo parados ali. Por esse motivo, uma medicação anticoagulante é o mais indicado para dar vazão aos coágulos. Depois, o próprio organismo deve conter o problema e dissolver o trombo.

Quem tem mais de 40 anos deve ficar alerta

Existem diversos fatores de risco para o problema, mas devem ficar mais atentos a dores e formigamentos quem tem mais de 40 anos de idade, pacientes submetidos a grandes cirurgias (que ficaram muito tempo imóveis) e quem tem histórico familiar da doença. Pacientes que estão sob tratamentos de câncer também têm maior disposição a desenvolver trombose.

Para se prevenir, movimente-se

A melhor maneira de prevenir uma trombose é evitar ficar parado. Quando estiver em um voo longo, levante-se com frequência nem que seja para ir ao banheiro. Além disso, quem já tem algum problema circulatório é bom fazer uma prevenção medicamentosa com anticoagulantes. Boa hidratação e o uso de meias elásticas também ajudam muito.

Fontes: Gilberto Narchi, cirurgião vascular do HCor; Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

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