Topo

Azeite de oliva, nozes e abacate podem deixar você mais inteligente

iStock
Imagem: iStock

Do UOL

09/09/2017 11h49

Estudos já relacionaram a nutrição à performance cognitiva, mas os pesquisadores ainda não haviam localizado com precisão o que estava por trás dessa conexão --até agora. Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, descobriram que ácidos graxos monoinsaturados (MUFA) --uma classe de nutrientes encontrados no azeite de oliva, oleaginosas e abacate-- estão ligados à inteligência.

Tem alguma dúvida sobre a saúde do seu corpo? Mande sua pergunta para o e-mail pergunteaovivabem@uol.com.br que nós encontraremos os melhores especialistas para respondê-la.

Feito com 99 adultos saudáveis, o estudo comparou padrões de ácidos graxos encontrados em amostras de sangue, exames de ressonância magnética que mediam a eficiência do cérebro e resultados de um teste geral de inteligência.

“Nossa meta é entender como a nutrição pode ser usada na performance cognitiva e estudar as formas como a alimentação pode influenciar na organização funcional do cérebro humano”, disse Aron Barbey, autor do estudo e professor de psicologia. “Isso é importante porque queremos desenvolver intervenções nutricionais que melhorem a capacidade cognitiva.”

A ideia de focar no grupo dos ácidos graxos veio justamente por inúmeros estudos já terem sugerido os benefícios da Dieta Mediterrânea, que é rica nos tais de MUFAs.

Abacate - iStock - iStock
Abacate e outros alimentos ricos em ácidos graxos monoinsaturados ajudam o cérebro a funcionar melhor
Imagem: iStock

Nutrição tem papel importante no funcionamento do cérebro

Os pesquisadores descobriram que a inteligência geral do cérebro está associada à rede de atenção dorsal do órgão, que tem um papel central em tarefas que demandam atenção e resolução de problemas. Ou seja, altos níveis de MUFAs no sangue melhoram a funcionalidade de uma parte do cérebro relacionada à inteligência.

“Nossa capacidade de relacionar esses efeitos cognitivos benéficos com propriedades específicas do cérebro é excitante”, disse Barbey. “Isso nos dá evidências dos mecanismos que fazem a nutrição afetar a inteligência e motiva promissoras novas direções para pesquisas futuras na neurociência cognitiva.”