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Como a corrida ajudou essa mulher a encarar seu transtorno alimentar

Imagem: iStock

Do UOL

16/08/2017 10h11

Dorothy Bendel descobriu que sofria de algum distúrbio alimentar quando tinha 16 anos. Todos os dias ela corria para a frente da televisão e ficava de uma a duas horas deitada, para suportar a fadiga e as dores que sentia pelos ossos. “Era um desafio diário”, disse ao jornal americano “The New York Times”. “Eu estabelecia uma meta de consumo de calorias. Comecei com 1000 por dia, no máximo, e fui diminuindo. O ponto mais baixo em que cheguei foi limitar o consumo para 300 calorias por dia. Às vezes comia menos que isso”.

Apesar de aparentar estar doente e de passar mal diversas vezes por semana, Dorothy lembra que não teve o apoio de ninguém. “Eu me sinto sortuda por ter passado por isso naquela época, mesmo sem nenhum suporte”.

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Os anos se passaram e agora mais velha, mãe de dois filhos, ela ganhou peso durante as gestações e parou de contar calorias. Dorothy começou a se exercitar ao longo dos anos para manter os níveis de energia e aliviar o estresse, ao invés de olhar para o ideal distorcido de corpo que ela imaginava quando era mais nova. “Eu sei que esse corpo é um mito”.

Então ela começou a treinar para uma meia maratona com sua filha adolescente. Elas corriam longas distâncias durante a semana, as vezes até 16 km ou mais. Para repor a energia que gastava, Dorothy começou a pesquisar mais sobre nutrição e achou que as recomendações eram muito calóricas. Ela voltou a contar calorias e carboidratos.

A americana só foi perceber que estava em apuros por não repor energia suficiente quando se viu no mesmo estado em que estava aos 16 anos. “Quando eu não consegui terminar meu treino por falta de força, reconheci aquele velho sentimento de cansaço. Quando a minha filha entrou na cozinha e me viu descansando a cabeça na mesa, eu senti a necessidade de me animar, como se estivesse escondendo alguma coisa. Foi aí que eu percebi.”

Dorothy disse que foi amedrontador ser surpreendida por uma doença que acreditava estar curada, quando na verdade só estava adormecida. “Eu tinha que me dar permissão para consumir géis de energia em corridas longas”, relembra. Preocupada, ela começou a falar sobre o tema com amigos corredores e com a família. “Saber a verdade é o único jeito de confrontar a doença”, disse ao jornal.

“Agora, quando eu corro, eu não estou sozinha. Eu corro pelas ruas da cidade com a garota que eu desejei ser quando mais nova. Nós conversamos e rimos e reclamamos das subidas. Mas nós vamos para casa com um sentimento de realização, e ataca

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