Topo

Ovo branco, vermelho de codorna... Veja as diferenças entre cada tipo

iStock
Imagem: iStock

Colaboração para o VivaBem

10/05/2018 04h10

O ovo é um dos alimentos mais completos e nutritivos que existem. Fonte de proteínas de excelente qualidade, gorduras, vitaminas e minerais, ainda ganha pontos pelo baixo custo e pouco valor calórico.

E esqueça a ideia de que ele faz mal para a saúde: estudos recentes mostraram que o alimento não só não tem relação com doenças coronarianas como ainda reduz em 12% as chances de um derrame.

Por isso, hoje, os nutricionistas dizem que dá para comer um ovo por dia sem prejuízos à saúde. No entanto, quem já tem colesterol elevado deve procurar orientação nutricional para uma avaliação individual a respeito do consumo do alimento.

Se estiver em dúvida sobre qual comprar, saiba que, nutricionalmente, as diferenças entre eles são pequenas e, por isso, não dá para dizer qual é o melhor. Todos são bastante nutritivos. E o que importa mais, na verdade, é a maneira como as galinhas são criadas. Portanto, escolha de acordo com gosto e disponibilidade.

Listamos, a seguir, as principais variedades desse alimento, assim como os métodos de produção de cada um.

Tipos de ovos

  • iStock

    Branco

    É o mais comum. A clara é rica a albumina, uma proteína de alto valor biológico (que é bem aproveitada pelo organismo). Já a gema tem vitaminas A (que ajuda na formação do colágeno e na renovação celular), D (que aumenta a capacidade do sistema imunológico e fortalece os ossos), E (antioxidante, evita o envelhecimento precoce) e K (essencial para a coagulação do sangue, entre outras funções) e do complexo B, como ácido fólico, colina e biotina (que, entre vários benefícios, protegem a saúde do feto ainda na barriga da mãe, ajudam no bom funcionamento do sistema nervoso e mantêm cabelos e unhas fortes). Possui ainda luteína, um carotenoide importante para a saúde dos olhos.

  • iStock

    Vermelho

    É aquele cuja casca tem uma coloração amarronzada. Embora muita gente acredite que ele concentra mais vitaminas do que o branco, isso não é verdade: sua composição nutricional é igual ao do ovo de casca branca. Ou seja, ambos são igualmente ricos em proteínas, vitaminas e sais minerais e contêm por volta de 220 miligramas de colesterol. A diferença na coloração da casca está relacionada à raça da galinha. A cor da gema, que muitos acreditam ser diferente também no ovo vermelho, tem ligação com a alimentação do animal. Alimentos como milho, pimentão, etc, a deixam mais amarelada.

  • iStock

    Codorna

    Não se deixe enganar pelo tamanho reduzido: esse pequeno ovo possui muitos nutrientes semelhantes ao ovo de galinha, em quantidades iguais. É o caso das proteínas, do magnésio (que ajuda a evitar dores musculares e fadiga), do zinco (essencial para a defesa das células conta a ação dos radicais livres e fortalecimento do sistema imune) e da niacina (repara o DNA, entre outras atividades). No entanto, possui mais colesterol do que o outro --quase o dobro. Apresenta também maior quantidade de fósforo (que ajuda na formação dos ossos) e de vitamina A.

Fonte: Giovanna Oliveira, nutricionista da Clínica Dra. Maria Fernanda Barca e Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, ambas em São Paulo (SP).

Métodos de produção

  • iStock

    Caipira ou colonial

    As aves são criadas em confinamento até os 28 dias de vida, quando então são soltas em um pasto cercado, onde poderão caminhar e se alimentar livremente. A sua alimentação é exclusivamente de origem vegetal e sem pigmentação (comum em rações para intensificar a cor da gema).

  • iStock

    Orgânico

    É aquele cujas galinhas poedeiras são criadas livremente em pastos e que se alimentam de ração orgânica.

  • iStock

    Granja

    O método mais tradicional. As aves são confinadas em galpões ou gaiolas e se alimentam com rações comerciais, que podem conter resíduos de antibióticos e outros produtos químicos. Além disso, é comum o uso de técnicas como a debicagem (corte da ponta do bico), que evita que as galinhas machuquem as outras ou a si mesmas devido ao estresse causado pelo confinamento.

Fonte: Giovanna Oliveira, nutricionista da Clínica Dra. Maria Fernanda Barca e Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, ambas em São Paulo (SP).