Fantasias dão diversidade impossível à vida sexual do cotidiano
Um site britânico de vendas de artigos eróticos investigou, ano passado, as relações entre os casais numa pesquisa. Quase metade das mulheres disseram que pensam em outro homem durante o sexo. E entre os homens, 42 % disseram ter fantasias com outra mulher.
Quase todos têm fantasias sexuais. A variedade é grande: pessoas, cenas, lugares… Para a grande maioria, o dia a dia é regido por regras de comportamento e as pessoas tendem a se enquadrar nos padrões aceitos. As fantasias, então, fazem a vida sexual ganhar uma diversidade impossível no cotidiano.
Mas nem todos se sentem tranquilos dando asas à imaginação. Como as fantasias são geralmente associadas à ideia de desvio sexual, fantasiar o que não é aceito socialmente pode gerar forte sentimento de inadequação. também são muito comuns as fantasias com situações que não gostaríamos de experimentar na vida real.
Um exemplo do meu consultório: Uma paciente do Rio de Janeiro tem fantasias sexuais especificamente com policiais do GOE — Grupo de Operações Especiais, de São Paulo. Ela diz que fica se imaginando nos braços daqueles homens fardados e musculosos, com todas aquelas armas no corpo. Mas acha isso estranho, porque ela tem pavor de arma.
As fantasias servem basicamente para aumentar a excitação. É provável que pertençam a uma área de repouso da experiência humana, livre de explicações racionais. E dependendo das fantasias, mais prejudicial do que elas acontecerem, na realidade, é o sentimento de culpa que elas provocam.
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