10 ideias do que fazer quando estiver se sentindo um lixo

Todo mundo passa por dias ruins, em que se sente o cocô do cavalo do bandido. Seja por cometer algum erro, uma discussão com alguém, uma perda, ou qualquer outra razão que traga a tristeza e a sensação de tudo está perdido. Se isso acontecer de vez em quando é normal e faz parte da vida. As pessoas têm problemas e passam por dificuldades. O importante nesses dias, é analisar a origem do problema e buscar a melhor forma de solucioná-lo.

Querer passar por cima como trator pode piorar a situação e transformar este dia em uma semana, um mês, um ano. Trancar-se no quarto e ficar isolado do mundo não é nem de longe a melhor opção. Isso só vai fazer com que você fique mais cansado e que seu cérebro não tenha a mesma produção de serotonina, neurotransmissor que faz com que você tenha mais bem-estar e bom humor.

Elevar a autoestima nestes dias é fundamental para saber que a vida segue e que dias melhores hão de vir. Confira abaixo 10 ideias de psicólogos para ajudarem você a se sentir melhor:

1. Permita-se sentir

É normal se sentir um lixo vez ou outra. Permita-se sentir assim por alguns momentos, analise o que sente e como chegou a esse sentimento, o que pode ser feito para que essa situação mude. Dias ruins sinalizam que algo não está certo e precisa ser corrigido. Faça um balanço da situação, faça perguntas a você mesmo do que pode ser feito para mudar e buscar o equilíbrio. Tenha em mente que toda tempestade é passageira. Se a sensação de fracasso persistir, não deixe de procurar ajuda, pois, nem sempre conseguimos resolver tudo sozinhos.

2. Tome um banho

Nada melhor que sentir-se limpo. Tomar um banho, mentalizando tudo o que incomoda e o que faz você se sentir mal está indo embora com a água, pode ajudar a reduzir a sensação ruim e dar uma levantada na autoestima.

3. Converse com pessoas que ouçam ou animem você

Poder desabafar com alguém muitas vezes traz uma sensação de leveza e melhora o ânimo. Conversar com um amigo que acolha, escute e coloque você para cima pode ajudar a sair desse dia ruim. Se não quiser falar sobre o problema, converse sobre assuntos que vocês tenham em comum.

4. Pratique uma atividade física

Pode ser malhar na academia, correr na rua ou em um parque ou somente uma caminhada, mas exercite-se. Os exercícios fazem com que o corpo libere alguns hormônios na corrente sanguínea como a endorfina, responsável pela sensação de bem-estar e autoestima. O exercício físico também ajuda na redução dos níveis de ansiedade e depressão.

5. Brinque com animais de estimação

Pode ser seu ou de alguém que você conheça, caso não tenha. Animais domésticos -- principalmente cachorros -- normalmente estão sempre felizes e dispostos a receber um carinho e brincar com pessoas.

6. Mantenha contato com a natureza

Seja ir a um parque ou à praia é outra forma de animar-se e mudar o humor. Contemplar a natureza, seus sons, cores e formas é perceber a vida ao nosso redor. Além disso, a natureza ajuda na liberação de hormônios de bem-estar.

7. Medite

Meditar exige uma respiração consciente. Ao inspirar, segurar o ar e expirar, seu cérebro fica mais oxigenado, seu corpo mais relaxado e a tensão diminui. O humor melhora e a angústia e ansiedade também. Existem hoje diversos tipos de meditações guiadas na internet que podem ajudar.

8. Faça algo que goste

Fazer algo que você goste, seja tocar um instrumento, ler um livro, cozinhar, praticar um esporte ou até mesmo jogar videogame, ajuda a distrair e a tirar o foco do que está deixando você mal. Não deixe a preguiça controlar você.

9. Ouça músicas alegres

Músicas podem sim interferir no humor, por isso, nada de escutar algo triste ou que lembre você de situações desagradáveis quando estiver se sentindo um lixo. Coloque uma música alegre e deixe-se contagiar com o som.

10. Assista vídeos engraçados

Rir relaxa o corpo, reduz o estresse e melhora o humor. Assista um filme divertido, ou busque vídeos engraçados na internet. Se puder, vá ao cinema.

Fontes: Ana Monzon Zampoli, psicóloga do Hospital Federal Ministro Costa Cavalcanti; Gabriela Malzyner, docente do Curso de Formação em Psicanálise do CEP (Centro de Psicanálise); Marina Vasconcellos, psicóloga.