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Qual o melhor tratamento para incontinência urinária? Estudo compara opções

todaydesign/iStock
Imagem: todaydesign/iStock

Do UOL VivaBem, em São Paulo

25/03/2019 12h08

Resumo da notícia

  • Pesquisadores analisaram dados de 84 estudos randomizados para entender a diferença entre os tratamentos para o quadro
  • O resultado da análise mostrou que qualquer tratamento, exceto o com hormônios, é melhor do que nada para alcançar melhora
  • Terapias comportamentais, isoladamente ou em combinação com drogas, eram geralmente mais eficazes que qualquer medicamento sozinho

Tanto os tratamentos comportamentais quando os medicamentosos podem ser eficazes para melhorar quadros de incontinência urinária, de acordo com um estudo publicado no periódico Annals of Internal Medicine, e podem funcionar ainda melhor quando combinados.

Os tratamentos não medicamentosos geralmente têm o objetivo de fortalecer o assoalho pélvico ou mudar comportamentos, e incluem técnicas como: treinamento da bexiga, acupuntura, perda de peso, e ioga.

Os tratamentos farmacológicos incluem medicamentos, hormônios. toxina botulínica ou procedimentos que afetam o sistema nervoso.

Como o estudo foi feito

  • A equipe de cientistas analisou dados de 84 estudos randomizados que investigaram vários tipos de tratamentos para incontinência de estresse (quando há escape de urina por aumento de pressão intra-abdominal) e de urgência (perda súbita de urina de forma involuntária pela uretra).
  • No geral, eles encontraram boas evidências de que todas as abordagens, exceto o tratamento com hormônios e a injeção de agentes de volume, eram melhores do que não fazer nenhum tratamento para alcançar melhora.

Resultados

Terapias comportamentais, isoladamente ou em combinação com drogas, eram geralmente mais eficazes que qualquer medicamento sozinho. Os tratamentos medicamentosos eram às vezes associados a efeitos colaterais desagradáveis, embora não graves.

Os autores apontam que o ideal é começar com as terapias comportamentais, e, se não acontecer uma melhora, passar para medicamentos ou procedimentos. No entanto, eles apontam que essa é uma decisão pessoal e deve ser tomada após consultar profissionais da saúde.

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