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Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Fani Pacheco cuida de depressão endógena desde os 14 anos; entenda doença

Ricardo Borges/ UOL
Imagem: Ricardo Borges/ UOL

Do UOL VivaBem, em São Paulo

10/03/2019 13h29

Resumo da notícia

  • A ex-BBB descobriu que sofre com a depressão endógena desde os 14 anos
  • A doença é provocada por um desequilíbrio bioquímico no cérebro e tem que ser tratada pelo resto da vida
  • Fani reforça a importância de cuidar da saúde mental e não ignorar nenhum tipo de sintoma

Em entrevista à revista Marie Claire, a estudante de medicina e ex-BBB Fani Pacheco resolveu falar abertamente sobre o problema que cuida desde os 14 anos: a depressão endógena.

Fani disse que teve os primeiros sintomas ainda na adolescência e, que desde então, faz tratamentos contra a doença. "Cuido desde os 14 anos e, depois, foi recorrente aos 18, 20 e 22 anos. No meu caso é genético, tenho de tratar para o resto da vida e é um desequilíbrio bioquímico do meu cérebro", contou.

O que é depressão endógena?

A depressão é um problema de saúde muito comum e grave. No caso da ex-BBB, que sofre com o tipo endógeno, a causa sempre está ligada à origem biológica ou predisposição hereditária.

Nesse tipo de depressão não existe uma relação concreta entre o momento depressivo e as causas que desencadearam o problema. Além disso, a doença acompanhará a pessoa pelo resto da vida.

Fani revelou que faz uso de medicamentos para nivelar os sintomas e que a terapia a ajudou no processo. "A depressão pode aparecer por um acúmulo de frustrações ou alguma situação que somatiza os problemas e tem um desnível bioquímico no cérebro em que a medicação ajuda a nivelar. A psicoterapia é uma forma de resolver esta situação que ficou pendente, esses comportamentos emocionais que somatizaram, e a depressão não volta a acontecer. Precisa solucionar a causa. O importante é tratar da saúde mental como trata o resto do corpo", explicou.

Síndrome de pânico e luto da mãe

Em 2014, ela também passou por um quadro de depressão, independente da endógena, ocasionada pela perda mãe. "Cuidei desde cedo da minha mãe, que tinha esquizofrenia. Ela faleceu em 2014 e eu não soube como lidar com o luto, como colocar os pingos nos 'is'", disse em entrevista ao VivaBem.

Dois anos depois começou a sofrer com crises de pânico, que a levavam a ter pensamentos ruins, choros compulsivos, tremedeira e suor.

Segundo ela, o tratamento acabou seis anos atrás e hoje se preocupa muito com a saúde mental e não ignora nenhum sintoma. "Sempre estou atenta. Temos de fazer um check-up na saúde mental também, olhar para dentro. São sentimentos intrínsecos que não aparecem em exames de imagens e não tem laudos palpáveis."

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