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O poder dos alimentos

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O poder dos alimentos

Gorduras boas são importantes após um infarto: veja os melhores alimentos

Camila Rosa/VivaBem
Imagem: Camila Rosa/VivaBem

Raquel Drehmer

Colaboração para o UOL VivaBem

01/03/2019 04h00

Resumo da notícia

  • Após um infarto é muito importante manter as artérias saudáveis para evitar que o problema se repita
  • A alimentação pode influenciar nisso, pois gorduras monoinsaturadas e fibras ajudam na saúde da circulação
  • Por isso o consumo de leguminosas, peixes e oleaginosas é importante após a alta do hospital

As artérias coronárias precisam ter o caminho livre para suprir o coração com oxigênio e nutrientes e, assim, garantir o perfeito funcionamento do órgão. Porém, se suas paredes forem gradativamente obstruídas por placas de colesterol, o fluxo sanguíneo fica prejudicado, elas não conseguem cumprir sua função, o músculo cardíaco sofre necrose e ocorre o infarto.

A alimentação está muito relacionada com a ocorrência do infarto, uma vez que quem ingere de forma abusiva alimentos ricos em gordura, carboidratos e sal colabora para que se desenvolvam condições como a hipertensão, o diabetes e o colesterol descontrolado.

De igual maneira, a alimentação é um fator importantíssimo para a recuperação do paciente que teve o problema. Feitos todos os procedimentos médicos e cirúrgicos necessários, devem ser ingeridos alimentos que ajudem a preservar a integridade das artérias e a saúde cardíaca como um todo.

Apresentamos a seguir alimentos poderosos nesse sentido e alguns que devem ser evitados a partir do evento do infarto. A lista foi elaborada com a ajuda da nutricionista Valéria Arruda Machado, diretora científica da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo); do médico cardiologista Lázaro Fernandes de Miranda, conselheiro da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) e coordenador de cardiologia do Hospital Santa Lúcia, em Brasília; e do cirurgião cardíaco Élcio Pires Júnior, coordenador de cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro Rede D'Or e membro especialista da SBCCV (Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular).

Coloque no prato

Uva - iStock - iStock
Imagem: iStock

Uvas escuras e vinho tinto
São ricos em resveratrol e flavonoides, que liberam no organismo uma quantidade significativa de óxido nítrico --substância protetora das artérias coronárias. Mas atenção: não é recomendado que se consuma mais que uma taça de vinho tinto por dia.

Dieta Mind 3 salmão - iStock - iStock
Imagem: iStock

Peixes
Especialmente salmão, atum, arenque, sardinha e cavala aumentam a produção de HDL, o chamado "colesterol bom". São, ainda, fontes de ômega 3, um ácido graxo antioxidante que comprovadamente atua como protetor cardiovascular.

Chia - iStock - iStock
Imagem: iStock

Sementes
Também têm uma concentração importante de ômega 3 e são absorvidas muito rapidamente pelo organismo. Os especialistas recomendam principalmente linhaça e chia, por fornecerem quantidade maior do ácido graxo.

Oleaginosas - iStock - iStock
Imagem: iStock

Oleaginosas
Mais um grupo de alimentos rico em ômega 3, mas o trunfo de castanhas, nozes e amêndoas no que diz respeito à saúde cardiovascular é a gordura monoinsaturada que diminui os níveis de LDL, o "colesterol ruim", no sangue. Uma porção de 10 gramas de qualquer oleaginosa por dia é suficiente para garantir esses benefícios sem sofrer prejuízos na balança, uma vez que são bastante calóricas.

Salada de frutas em pote de vidro - kirin_photo/Istock - kirin_photo/Istock
Imagem: kirin_photo/Istock

Frutas variadas
Em maior ou menor quantidade, todas as frutas fornecem fibras para a atividade intestinal, e isso é essencial para quem teve um infarto: elas têm um papel importante na absorção do colesterol no intestino, ajudando a manter os níveis gerais de colesterol sob controle. Os especialistas destacam maçã, goiaba e caqui para os pacientes com esse perfil, mas reforçam que o que vale mesmo é comer as frutas que mais agradem ao paladar.

Óleo/ Azeite - iStock - iStock
Imagem: iStock

Azeite de oliva
Tem ação antioxidante e consegue remover gorduras ruins ao passar pelas artérias, devido a presença de gorduras monoinsaturadas.

Leguminosas - iStock - iStock
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Leguminosas
Riquíssimas em antioxidantes e em fibras, as leguminosas ajudam a manter o bom funcionamento do intestino e, consequentemente, o controle dos níveis de colesterol. As melhores para pacientes cardíacos são soja e grão de bico, mas feijão e ervilha, por exemplo, também são eficazes nesse sentido.

cenoura - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Cenoura crua
Dos ingredientes que podem compor uma salada, a cenoura é a melhor fonte de fibras e também a que é absorvida mais rapidamente pelo sistema gastrointestinal. Desta forma, sua ação no equilíbrio do colesterol é poderosa.

Melhor evitar

Biscoito recheado P&B - iStock - iStock
Imagem: iStock

Biscoitos recheados
Têm gorduras ruins em excesso, o que satura a circulação sanguínea e acelera o processo de formação de placas de colesterol nas artérias coronárias.

Refrigerante P&B - iStock - iStock
Imagem: iStock

Refrigerantes com açúcar
São açúcar puro, sem nenhum valor nutricional, que desregulam o colesterol e também a glicose do sangue --em casos mais graves de consumo exagerado, podem levar ao desenvolvimento de diabetes.

Batata chips P&B - iStock - iStock
Imagem: iStock

Alimentos processados
Carregam uma quantidade enorme de sal e seu consumo excessivo aumenta a pressão arterial --e pressão alta descontrolada é algo de que um paciente cardíaco não precisa.

Bacon P&B - iStock - iStock
Imagem: iStock

Carnes gordas
Bacon, toucinho, picanha, linguiças e outras carnes com capas de gordura aumentam o colesterol ruim e devem ser eliminadas do cardápio de quem teve um infarto.

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