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Anitta: "Perdi 4 kg e pum não fede após virar vegetariana"; dieta faz isso?

Vegetariana há um mês, Anitta diz que emagreceu e o intestino começou a funcionar melhor com dieta - Reprodução/Instagram/mattonicomunicacao
Vegetariana há um mês, Anitta diz que emagreceu e o intestino começou a funcionar melhor com dieta Imagem: Reprodução/Instagram/mattonicomunicacao

Do UOL VivaBem

03/02/2019 13h38

Na noite da última sexta-feira (01/02), a cantora Anitta revelou nos stories de seu Instagram que há um mês não come alimentos de origem animal, como carne, ovo, leite e derivados. A artista disse ainda se considerar vegetariana e não vegana, e listou diversos benefícios que o novo cardápio trouxe.

"Estou me sentindo mais leve e tenho menos vontade de comer. Além de ter emagrecido 4 kg em um mês, minha pele está bafo e no banheiro é assim, a hora que quer, você vai. Esse assunto sempre era uma dificuldade para mim, hoje está tudo 'mara'", revelou Anitta, que ainda declarou que "o número 2 vegano" não tem cheiro nenhum, assim como os gases. "Já soltei uns quatro aqui e ninguém percebeu", brincou a cantora com os colegas que estavam na van e faziam piadas sobre o assunto.

Dieta vegetariana melhora saúde do intestino?

Realmente, privilegiar o consumo de frutas, legumes, verduras e outros alimentos ricos em fibras pode trazer uma série de benefícios, como a melhora na digestão e no funcionamento do intestino. Mas seguir uma dieta vegetariana não é garantia do fim do cheiro ruim dos gases.

Isso porque o odor desagradável dos puns ocorre quando há liberação de enxofre no processo de digestão. A substância geralmente é emitida quando você ingere fontes de proteína animal e também vegetal, como feijão, grão-de-bico, lentilha. A proteína de soja, por exemplo, não cai bem para todo mundo e pode causar problemas intestinais e inchaço. Nesses casos, a melhor opção é comer versões fermentadas: tofu, missô, natô e tempê.

#Sem Frescura: Por que alguns puns são fedidos e outros não?

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Ser vegano emagrece?

A perda de peso realmente pode ser rápida quando esse tipo de dieta é seguido com orientação. Um estudo publicado pelo Journal of the American College of Nutrition acompanhou mais de 70 adultos num processo de emagrecimento. Os participantes que seguiram uma dieta totalmente livre de ingredientes animais perderam até duas vezes mais peso que os outros —uma média de 6 kg quilos por mês.

Porém, para que a alimentação vegetariana traga benefícios reais à saúde e contribua com a perda de peso é importante que ela tenha como pilares o alto consumo de frutas, verduras e legumes nas suas formas mais naturais, a redução da ingestão de alimentos processados ou refinados, e a opção por gorduras saudáveis (azeite, por exemplo) em vez de frituras. É isso que garante que carboidratos, proteínas e gorduras estejam distribuídos de forma equilibrada no prato e que a necessidade de fibras, minerais e vitaminas seja preenchida.

Veja dicas para a alimentação baseada em plantas só fazer bem

1 - Inclua algas na sua dieta. Elas contêm vitaminas do complexo B e ômega 3, são facilmente encontradas em casas de produtos naturais e dão um toque diferente à salada.

2 - Aposte na dupla mais brasileira que há: arroz integral e feijão, que tem uma combinação ótima de carboidrato e proteína. Você pode variar escolhendo outros combos de carboidrato integral e leguminosa, como quinoa em grãos e lentilha; trigo e grão-de-bico...

3 - Em todos as refeições e lanches procure consumir frutas, legumes e verdurasquanto mais colorida a refeição, maior a variedade de vitaminas e minerais nela.

4 - Invista em bebidas vegetais, como elas são feitos de diferentes tipos de alimentos (amêndoas, soja, linhaça, etc...), trazem nutrientes diversos à dieta.

5 - Realize exames periódicos com uma especialista para checar a necessidade de suplementar alguma vitamina ou mineral.

Fontes: Alessandra Luglio, nutricionista e presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB); Sara Bragança, médica ortomolecular do Rio de Janeiro e Cátia Ruthner, nutricionista do W Estética & Spa, do Rio de Janeiro, consultadas em reportagem publicada no dia 15 de janeiro de 2019; e Debora Poli, gastroenterologista do Hospital Santa Paula; e Eduardo Grecco, gastrocirurgião e endoscopista do Instituto Endovitta, consultadas em reportagem publicada em 26 de março de 2018.

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