Fim das artérias entupidas: combinação de drogas previne aterosclerose
Uma nova maneira de combater a aterosclerose --acúmulo de placas de colesterol nas paredes das artérias-- está a caminho. Publicado no periódico Journal of the American Heart Association, o estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, descobriu uma droga que pode prevenir a doença que obstrui o fluxo sanguíneo e pode causar infartos e derrames.
Os cientistas se voltaram para as lipoproteínas B, que incluem a lipoproteína de baixa densidade (LDL), ou o colesterol "ruim". A equipe acredita que o LDL e outras lipoproteínas B estão entre as principais causas da aterosclerose.
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Usando estatinas e inibidores chamados PCSK9, eles trataram animais por três anos. A ideia era justamente baixar o colesterol LDL no sangue e prevenir o entupimento das artérias.
"A ideia é deixar o colesterol muito baixo por um curto período de tempo, deixar todo o acúmulo de colesterol se dissolver e deixar as artérias se curarem", explica Jennifer G. Robinson, principal autora do estudo. O método tem sido bem-sucedido com os bichos, mas a pesquisadora confirma que eles precisam ser tratados novamente a cada uma ou duas décadas, se a aterosclerose começar a se desenvolver novamente.
Existem alguns fatores de risco para a aterosclerose que as pessoas podem tentar controlar, como hipertensão arterial, tabagismo, resistência à insulina, diabetes, excesso de peso e falta de atividade física. Mas altos níveis de colesterol LDL e baixos níveis de HDL, ou o colesterol "bom", estão entre as principais causas da doença.
Geralmente, uma alimentação saudável, com baixas doses de gorduras saturadas, gorduras trans, colesterol, sódio e açúcar já diminui esses riscos, assim como para a maioria das doenças cardiovasculares. E é aí que entram as críticas ao estudo.
John Wilkins, professor cardiologista e assistente na Universidade de Northwestern Feinberg School of Medicine, em Chicago, diz que pode ser difícil convencer adultos saudáveis a tomar medicamentos para manter a doença longe.
A equipe, no entanto, acredita que, no geral, o estudo é promissor e pode levar a grandes mudanças na forma como os médicos e pacientes combatem doenças cardíacas no futuro. Agora, Robinson planeja testes em humanos.
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