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Estabelecer metas prolonga sensação de felicidade, revela estudo

Pesquisas anteriores mostraram que as pessoas são mais propensas a terem uma sensação de bem-estar se definirem objetivos específicos  - iStock
Pesquisas anteriores mostraram que as pessoas são mais propensas a terem uma sensação de bem-estar se definirem objetivos específicos Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

19/09/2018 12h21

Pesquisadores da Universidade de Minnesota e da Universidade A & M do Texas (EUA) decidiram explorar se a maneira como as pessoas moldam suas metas para uma experiência influencia a felicidade que elas extraem ao longo do tempo.

A equipe começou questionando se a abordagem tradicional para estabelecer metas poderia estar limitando o nível de felicidade para os consumidores, e suas descobertas serão publicadas na edição de outubro do Journal of Consumer Psychology.

Pesquisas anteriores mostraram que as pessoas são mais propensas a ter uma sensação de bem-estar se definirem objetivos específicos que sejam concretos e fáceis de medir --em vez de metas gerais abrangentes que podem ser mais difíceis de quantificar e alcançar. Embora essa abordagem possa ser eficaz na definição de metas de trabalho, exercício ou perda de peso, os pesquisadores supuseram que isso pode não ser tão benéfico quando a felicidade é o alvo.

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"Se as pessoas assistem a um filme com um objetivo específico, como sentir excitação, é menos provável que se lembrem dos elementos engraçados ou significativos do filme", diz Rohini Ahluwalia, um dos autores do estudo.

Durante o experimento, os cientistas pediram aos voluntários para descrever uma compra importante que haviam feito no último mês. Um grupo descreveu compras destinadas a aumentar seu nível de alegria e felicidade na vida - um objetivo geral.

Os outros dois grupos descreveram as compras que fizeram para objetivos mais específicos: tornarem-se mais felizes aumentando a excitação ou  aumentando a tranquilidade e o relaxamento.

Em seguida, os participantes completaram uma pesquisa com perguntas sobre a quantidade de felicidade inicial obtida com a compra. Duas semanas depois, os participantes receberam um email perguntando o quanto a compra deles estava contribuindo para a felicidade geral de cada um, e até que ponto estavam cientes disso naquele momento. Após seis semanas, eles receberam outro email questionando sobre a compra inicial.

Os resultados do estudo mostraram que, embora os níveis de felicidade fossem iguais para os três grupos no momento inicial da compra, aqueles que tinham mais objetivos gerais relataram mais felicidade com o passar do tempo.

"Nossas descobertas sugerem que as pessoas podem mudar a quantidade de felicidade que obtêm de uma experiência", explica Ahluwalia.

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