Estimulação nervosa melhora qualidade de vida de pessoas com depressão
Pessoas com depressão que são tratadas com estímulos nervosos experimentam melhorias significativas na qualidade de vida, mesmo quando os sintomas não desaparecem completamente, apontam os resultados de um novo estudo liderado por pesquisadores da Washington University School of Medicine.
Publicada no Journal of Clinical Psychiatry, a pesquisa envolveu quase 600 pacientes que não sentiam efeitos positivos com remédios antidepressivos.
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Os cientistas avaliaram as repostas do nervo vago --que se origina no cérebro, passa pelo pescoço e desce até o peito e o abdome -- ao estimulador elétrico, que enviou pulsações regulares para o cérebro.
"Ao avaliar pacientes resistentes ao tratamento contra a depressão, passamos a nos concentrar mais em seu bem-estar geral", disse o pesquisador Charles Conway, professor de psiquiatria e responsável pelo estudo.
"Muitos tomam de três a cinco medicamentos e mal conseguem sobreviver. Mas, quando você adiciona um estimulador de nervo vago, isso pode realmente fazer uma grande diferença na vida do paciente."
Na avaliação da qualidade de vida, 14 categorias foram levadas em conta, incluindo saúde física, relações familiares, capacidade de trabalho e bem-estar geral. "Em 10 das 14 medidas, aqueles com estimuladores do nervo vago tiveram resultados melhores", disse Conway, ao comparar o grupo que recebeu o estímulo nervoso com outros que utilizaram métodos convencionais (como tratamento por medicamentos, sessões com psicólogos e outros tipos de estimulação).
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Pacientes também relataram se sentir melhor em comparação com a época em que tomavam antidepressivos, além de benefícios na concentração, aumento de energia e menos ansiedade.
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