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Cientistas criam exame mais eficiente para diagnosticar ataques cardíacos

PeopleImages/Istock
Imagem: PeopleImages/Istock

Do VivaBem, em São Paulo

20/08/2018 13h20

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), as doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo. Quando se trata de ataques cardíacos, só no Brasil, cerca 300 mil pessoas são acometidas todo ano, sendo casos fatais em 30% das vezes.

Os sintomas da parada cardíaca incluem aperto ou dor no peito, no pescoço, nas costas ou nos braços, assim como fadiga, tontura, batimento cardíaco anormal e ansiedade – sinais que podem ser confundidos facilmente. Em mulheres, os indícios podem ser atípicos, tornando o diagnóstico ainda mais difícil. 

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Agora, um novo exame criado por uma equipe de pesquisadores da McMaster University, no Canadá, busca mudar este cenário. O teste promete diagnosticar os sintomas dos ataques cardíacos de maneira mais rápida a efetiva para os pacientes que chegam ao hospital relatando os sintomas.

A novidade, anunciada por meio de estudo publicado no CMAJ (Canadian Medical Association Journal), também pode identificar pacientes com risco de problemas cardíacos subsequentes após a alta.

Para conseguir o resultado que queriam, os pesquisadores do Canadá, com a ajuda de cientistas da Austrália, Nova Zelândia e Alemanha, combinaram testes sanguíneos comuns de laboratório disponíveis em hospitais do mundo todo para criar um único exame mais eficiente para diagnosticar ataques cardíacos.

Os responsáveis testaram o método em 4245 pacientes que iam até os departamentos médicos de emergência nos quatro países. Em um mês, os pesquisadores contabilizaram 727 ataques cardíacos --alguns seguidos de morte.

Os pacientes que chegavam ao centro médico eram classificados como “negativo” (baixo risco) e "positivo" (alto risco). Para aqueles com baixo risco de parada cardíaca, o teste errou em apenas um caso, em comparação com até 25 casos avaliados de forma incorreta quando se utilizou apenas o exame de troponina cardíaca de alta sensibilidade, que é a ferramenta mais usada para diagnósticos nesses casos.

A classificação de alto risco também identificou cerca de 75% de modo correto, comparados com um 40% de casos detectados quando o teste de troponina cardíaca de alta sensibilidade foi usado. A pontuação funcionou igualmente bem em homens e mulheres.

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