Ter pressão alta aumenta riscos de desenvolver doença de Alzheimer
Se você se preocupava com a sua pressão apenas por causa dos possíveis riscos de doenças cardiovasculares, é melhor incluir mais um motivo nessa lista. De acordo com uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Rush, os Estados Unidos, idosos com a pressão arterial elevada têm mais chances de desenvolver doença de Alzheimer.
Para o estudo, foram analisadas quase 1.300 pessoas que foram acompanhadas até a morte —em média 8 anos desde o início da pesquisa. No total, dois terços do grupo tinham histórico de pressão alta e 87% estavam tomando medicamentos para controlar a hipertensão. A cada ano, os participantes tiveram sua pressão arterial avaliada e, após a morte, seus cérebros foram autopsiados.
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Como esperado, os pesquisadores encontraram ligações entre a hipertensão e a saúde do cérebro. Eles descobriram que, para cada desvio padrão acima da pressão arterial média do grupo, havia uma chance aumentada de 46% de ter pelo menos uma lesão cerebral, o equivalente a cerca de 9 anos de envelhecimento cerebral.
Ao longo dos anos, tornou-se cada vez mais claro que ter pressão arterial acima do normal por um período prolongado de tempo pode afetar o cérebro. Causando prejuízos à memória, atenção e velocidade de processamento, a hipertensão tem um papel fundamental no envelhecimento cerebral e também está ligada à demência.
A coautora do estudo Zoe Arvanitakis, no entanto, diz que são necessárias mais pesquisas. "Embora nossas descobertas possam eventualmente ter implicações importantes na saúde pública para as recomendações de pressão arterial para pessoas idosas, mais estudos serão necessários para confirmar e ampliar nossas descobertas antes que qualquer recomendação possa ser feita."
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