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Marília Mendonça conta como perdeu 15 quilos em dois meses

A cantora cortou fritura, carboidratos, doces e refrigerantes - Reprodução/Instagram
A cantora cortou fritura, carboidratos, doces e refrigerantes Imagem: Reprodução/Instagram

Do VivaBem, em São Paulo

31/05/2018 11h34

A cantora Marília Mendonça usou sua conta no Twitter para fazer um desabafo sobre seu novo estilo de vida saudável. “Depois que parei de ingerir açúcar descobri o real paladar das coisas. Mas, parar de ingerir açúcar não é fácil para todo mundo”, escreveu ela. 

Marília contou que procurou ajuda de um profissional e resolveu se alimentar melhor--cortou frituras, refrigerante (inclusive o zero), suco processado, embutidos, arroz, feijão, massas e alimentos que contêm glúten.

Ela disse ainda que resolveu mudar os hábitos alimentares porque não tinha regras para comer. “ Vocês não têm noção do quanto eu comia errado. Eu não tinha medo de nada. Era pizza no almoço, sanduíche na janta, refrigerante de manhã. Uma hora a cobrança vem". A sertaneja contou que o mais difícil foi cortar o arroz e revelou que agora não está focando nas alegrias passageiras como álcool, mas em alegrias duradouras, como ter exames em dia.

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Criticada por alguns fãs, ela desabafou: “Quando vejo julgamentos sobre o meu novo estilo de vida, já não me importo mais. Vocês não sabem o drama que é uma menina de 22 anos com colesterol alto, gordura no fígado (quase hepatite), hormônios desregulados, insônia pesada e gastrite nervosa."

Em 2017, a cantora colocou um balão intragástrico em seu estômago, mas cerca de uma semana depois retirou, alegando que não havia se adaptado. Agora, depois de dois meses de reeducação alimentar, ela já está15 quilos mais magra.

Por que mudar alimentação ajuda na saúde

No caso da gordura, ela, em pequenas quantidades, também ajuda a compor uma dieta diversificada e é fonte de energia para o organismo. Mas por que, então, é tão condenada? Um dos principais motivos é que qualquer óleo, quando aquecido acima de determinadas temperaturas (que varia de óleo para óleo), passa por transformações em sua composição química e liberam uma substância tóxica, chamada acroleína.

“O consumo dela está relacionado ao aumento do risco de doenças do coração, como infarto, derrame, aterosclerose, e também câncer”, diz Juliana Gil, cardiologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP).

Assim como Marília, o consumo excessivo de carboidratos pode gerar gordura no fígado. Em um estudo publicado no conceituado periódico Cell Metabolism, cientistas suecos descobriram que restringir a ingestão de carboidratos durante duas semanas reduziu a gordura no fígado e melhorou indicadores de doenças cardiometabólicas (obesidade, diabetes, hipertensão) em pacientes com esteatose hepática --acúmulo de gordura no fígado não provocado pelo álcool, que gera inflamação e danos às células do órgão.

As bebidas açucaradas, principalmente os refrigerantes, podem ser os grandes vilões para o ganho de peso e obesidade. Um estudo publicado na revista Obesity Facts, da European Association for the Study of Obesity (Associação Europeia para o Estudo da Obesidade), ressaltou que o consumo regular de bebidas adoçadas com açúcar pode levar crianças e adultos ao excesso de peso.

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