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Células-tronco podem ajudar no tratamento da esclerose múltipla

Mais de 100 voluntários particparam do estudo  - iStock
Mais de 100 voluntários particparam do estudo Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

31/05/2018 17h14

Um estudo publicado pelo periódico Neurology mostrou que o transplante com células-tronco da medula óssea do próprio paciente para combater a esclerose múltipla é mais eficaz do que a medicação disponível no mercado. As evidências foram mostradas no encontro da European Society for Blood and Marrow Transplantation, no início da semana.

O estudo foi feito por cientistas do Brasil, Suécia, Inglaterra e Estados Unidos.  “Os resultados comprovam que os transplantes apresentam melhores resultados do que as medicações utilizadas para o tratamento da esclerose múltipla”, afirma a professora Maria Carolina de Oliveira, pesquisadora do Centro de Terapia Celular (CTC) da USP.

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De acordo com ela, “parte da pesquisa ainda continua e os pacientes serão acompanhados por mais tempo e novos resultados devem ser apresentados em dois ou três anos. O objetivo é ver como a resposta ao transplante se sustenta em acompanhamento mais prolongado”, explicou ao jornal da USP.

Ao todo, nos quatro países, participaram 110 voluntários, dos quais 55 foram transplantados e 55 receberam tratamento convencional. Dos transplantados, apenas três (6%) reativaram a doença após o transplante. No outro grupo, tratado com a medicação disponível no País, 33 (cerca de 60%).

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