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É possível prever risco de desenvolver diabetes com base no IMC do parceiro

Pessoas casadas com obesos têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 - iStock
Pessoas casadas com obesos têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 Imagem: iStock

Do VivaBem

23/05/2018 11h59

O peso de seu cônjuge o influencia mais do que você imagina. Em um artigo publicado no periódico Diabetologia, pesquisadores da Universidade de Copenhague e da Universidade de Aarhus, ambas na Dinamarca, descobriram que é possível prever o risco de uma pessoa desenvolver diabetes tipo 2 com base no IMC do parceiro. Os cientistas examinaram dados de 3.649 homens e 3.478 mulheres do Estudo Longitudinal do Envelhecimento no Reino Unido.

Nos resultados, os pesquisadores perceberam que as mulheres não tiveram um risco elevado de desenvolver diabetes tipo 2 com base no IMC do marido, mas os homens, sim. Homens cujas esposas tinham um IMC de 30 kg/m² apresentavam um risco 21% maior de desenvolver diabetes do que os homens cujas esposas tinham um IMC de 25 kg/m², independentemente do peso do próprio indivíduo.

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Os pesquisadores não examinaram por que apenas os homens tinham um risco elevado após o ajuste do próprio peso, mas Jannie Nielsen, uma das autoras do estudo, tem uma teoria: “Acreditamos que é porque as mulheres geralmente decidem o que as pessoas comem na casa. Ou seja, elas têm maior influência nos hábitos alimentares de seus cônjuges do que os homens.”

Detecção precoce é essencial

Diabetes pode causar complicações e sequelas graves, como danos ao coração, rins e olhos. No entanto, quanto mais cedo for detectada a doença, maior o potencial de tratamento. O diabetes tipo 2, por exemplo, pode ser prevenido ou retardado, já que o paciente pode começar com mudanças no estilo de vida, como fazer uma dieta saudável e fazer mais exercícios físicos, de acordo com os cientistas.

Nielsen acredita que a detecção precoce desse tipo de diabetes pode ser mais eficiente se a abordagem para a doença for alterada. “Ela não deve se concentrar no indivíduo e sim em toda a família. Se uma mulher tem um risco elevado, há uma forte probabilidade de que ela seja compartilhada com o marido”, diz.

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