Sabe como ajudar alguém em crise de pânico? Garota cria lista para namorado
Medo de morrer, taquicardia e ansiedade. Estes são alguns dos sintomas sofridos por uma pessoa que tem um ataque de pânico. Além de ser muito traumático para o indivíduo, as pessoas que estão ao redor também sofrem e, muitas vezes, não sabem o que fazer.
Pensando nisso, a americana Kelsey Darragy criou uma lista para orientar o namorado sobre como agir nessas situações. A jovem postou parte das dicas no Twitter e o post viralizou rapidamente. Muitas pessoas, que também sofrem com ansiedade e ataques de pânico, compartilharam o tuíte e agradeceram a atitude da moça.
A lista chama “15 coisas realistas que você pode fazer para me ajudar em um ataque de pânico". Nela, a americana traz conselhos práticos sobre o lado físico dos ataques de pânico: "Encontre meus medicamentos se eles estiverem por perto e certifique-se que eu os tome".
Segundo o médico Luiz Scocca, psiquiatra pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, a tática usada por Kelsey é boa, pois é muito importante que pessoas próximas a um paciente com síndrome do pânico saibam como agir na hora de uma crise. "Isso ajuda no processo de calma e a pessoa fica mais tranquila", explica Scocca.
Na lista, podem entrar dicas como: ajudar no controle da respiração do paciente, manter a calma, saber onde estão os medicamentos que a pessoa usa, deixá-la isolada até que o ataque passe, não pressioná-la e nunca dizer que isso é frescura.
Sintomas
Quando a pessoa tem uma crise de pânico, a sensação é a pior. Ela começa a se desesperar, entra num processo de medo e a primeira coisa que vem à cabeça é: vou morrer. Ela fica ofegante, a pupila dilata e o coração acelera. O processo pode durar segundos ou até mesmo minutos. Se as crises durarem por mais de um mês, o ataque pode evoluir para síndrome do pânico.
Tratamento
Na maioria dos casos a síndrome do pânico tem cura. O mais aconselhado para tratar o problema é um acompanhamento com um terapeuta ou psiquiatra e mudanças na rotina. Invista em exercícios, noites bem dormidas e alimentação saudável.
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