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Inspiração pra fazer da atividade física um hábito


Seis problemas de saúde que você evita ao deixar o sedentarismo

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Elcio Padovez

Colaboração para o VivaBem

06/04/2018 04h00

Zero minutos de caminhada; zero repetições de exercícios na academia e zero partidas de futebol com os amigos. Essa é a "quantidade" de atividade física praticada pela maioria das pessoas em nosso país. Sim, de acordo com dados do IBGE, 62% dos brasileiros com mais de 15 anos são sedentários.

A falta de movimento contribui para o aumento da obesidade e afeta diretamente nossa saúde, fazendo com que o governo tenha elevados gastos para combater doenças que poderiam facilmente ser evitadas --e você também, que precisa comprar remédios, pagar convênio médico etc. Quer ver como fazer atividade física é ótimo para sua saúde? A seguir, mostramos alguns problemas que você evita ao praticar exercícios regularmente -- isso é, cerca de 150 minutos semanais, preferencialmente, divididos em cinco treinos.

Veja também:

1 - Hipertensão 

O problema ocorre quando as veias e artérias perdem a capacidade de se dilatar. Isso aumenta a resistência para a passagem do sangue e eleva a pressão arterial. Como obriga o coração a bater mais forte para distribuir sangue para o corpo todo, a hipertensão é fator de risco para vários problemas cardíacos. O exercício, principalmente aeróbico (corrida, ciclismo, natação), fortalece o sistema cardiovascular, diminui a frequência cardíaca em repouso e ajuda a manter a pressão arterial sob controle

2 - Estresse

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Brasília, 70% dos trabalhadores brasileiros sofrem de estresse crônico. Apesar de não ser exatamente uma doença, o estresse pode ser considerado um problema de saúde nos dias atuais, principalmente por estar associado a males como hipertensão, infarto e sobrepeso. Durante a prática de exercício, o organismo produz neurotransmissores que trazem a sensação de bem-estar, como a endorfina e a serotonina. Essas substâncias relaxam e ajudam a despachar o estresse

treino, academia, exercício, bicicleta - iStock - iStock
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3 - Infarto e AVC

Além de diminuir a pressão arterial e o estresse, dois fatores de risco para infarto e AVC, a atividade física fortalece o coração, contribui para o aumento do nível de HDL (colesterol bom) e a diminuição do triglicérides no organismo. Isso reduz a oxidação de gorduras e evita a formação de placas que podem obstruir vasos sanguíneos e causar problemas cardíacos.      

4 - Diabetes tipo 2

O problema ocorre quando o hormônio insulina produzido pelo organismo não é suficiente para manter o nível de glicose (açúcar) no sangue. O exercício, principalmente aeróbico, aumenta a sensibilidade à insulina, fazendo com que o corpo precise de menor quantidade do hormônio para levar a glicose do sangue para as células. Além disso, toda atividade física usa o açúcar como combustível, ajudando a controlar a glicose no sangue. 

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5 - Dores nas costas

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao menos 80% da população sofrerá de dores nas costas ao menos uma vez. O problema diminui a qualidade de vida das pessoas e até impossibilita a realização de certas atividades do dia a dia. Aliada a uma alimentação saudável, a prática de exercícios ajuda a manter o peso controlado e fortalece a musculatura do corpo todo, o que reduz a sobrecarga na região lombar. Também diminui a tensão do dia a dia e o estresse, que podem gerar dores nas costas. Uma boa para evitar problemas na coluna é investir em exercícios que fortalecem a região do core.

6 - Depressão

Os neurotransmissores liberados durante o treino melhoram o humor e ajudam a combater os sintomas da depressão. Alguns estudos apontam que a prática de exercícios pode ser tão boa para aliviar a doença quanto alguns medicamentos. Além disso, alguns esportes promovem a interação social, o contato com a natureza e a criação de metas, pontos que contribuem para driblar a depressão.

Fontes: Gilberto Ururahy, formado em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diretor da Med-Rio Check-Up e especialista em medicina preventiva; Claudia Forjaz, professora da Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo (EFFE-USP) e especialista em exercício físico e atividade cardiovascular; Edvânia Soares, nutricionista formada pelas Faculdades Integradas de São Paulo (FISP) e pós-graduada em nutrição esportiva.

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