Australiana com paralisia cerebral completa sete maratonas em sete dias
Terminar uma maratona (corrida com 42,195 km) já é um feito incrível para muitas pessoas. Imagine agora completar sete provas, em apenas uma semana e em sete continentes. Foi isso que fez a australiana Johanna Garvin, de 26 anos, fez.
Johanna tem paralisia cerebral e se tornou a primeira pessoa de seu país a finalizar o World Marathon Challenge em uma cadeira de rodas. No desafio, que esse ano contou com a presença de 51 atletas, ela foi empurrada por seus compatriotas Steve Birnie e James Alderson.
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"Eles me permitiram ver que correr uma maratona é um desafio incrível. Algo que exige muita preparação e nos tira de nossa zona de conforto. Com isso, aprendemos novas habilidade e descobrimos ser capazes de realizar grandes feitos", afirmou Johana no site Cerebral Palsy Alliance, que foi criado por ela com o objetivo de arrecadar fundos para ajudar pessoas com paralisia cerebral. Entre o início da preparação e o término do World Marathon Challenge a página recebeu 68 mil dólares em doações.
No desafio, a australiana usou uma cadeira especial. O equipamento tinha uma roda na frente, duas atrás e diferentes tipos de pneus --para suportar os diversos terrenos dos 295 km que Johanna teve de percorrer, inclusive neve.
A primeira maratona foi na Antártida, no dia 30 de janeiro. Depois, os participantes do desafio correram na Cidade do Cabo (África); em Perth, na Austrália (Oceania); em Dubai (Ásia); Lisboa (Europa); em Cartagena, na Colômbia (América do Sul); e Miami (América do Norte).
O trio australiano completou cada uma das sete maratonas com tempo médio de cinco horas. Além do cansaço de correr por tanto tempo, eles ainda tiveram de enfrentar toda a logística das longas viagens, transporte de equipamentos etc.
Joahanna Garvin nasceu prematuramente e com apenas três dias de vida sofreu uma hemorragia no pulmão e um AVC. Ela recebeu o diagnóstico de paralisia cerebral quando estava com um ano e usa cadeira de rodas desde pequena. A australiana já realizou diversos desafios para ajudar pessoas que também possuem o problema, como subir até o topo do Monte Kosciuscko, ponto mais alto da ilha da Austrália, com 2228 m.
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