Crianças comem mais "besteiras" quando estão tristes ou felizes demais
Você já comeu uma barra de chocolate inteira porque estava se sentindo triste? Conhecido como fome emocional, esse tipo de impulso envolve o ato de cometer um exagero alimentar por causa de uma razão emocional, como ansiedade, angústia e até depressão.
Apesar de ser comum entre adultos, esse tipo de fome também acomete crianças e adolescentes, segundo um estudo publicado no periódico Appetite. E não só quando elas estão tristes.
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Na pesquisa, os cientistas analisaram a quantidade de alimentos ingerida por crianças de 4 a 9 anos, enquanto elas assistiam “O Rei Leão”. Cenas tristes, neutras e felizes foram escolhidas e exibidas para todos os voluntários.
Depois de estarem com as emoções alteradas, os participantes receberam dois tipos de lanche: um chocolate e um salgadinho de queijo.
Como esperado, o grupo “triste” comeu mais chocolates do que o grupo “feliz”, mas as crianças felizes também comeram mais chocolate que o grupo neutro. Além disso, os salgadinhos foram a opção mais escolhida pelo grupo neutro, seguido do grupo feliz e do triste.
Crianças aprendem a associar as emoções com a fome
“Esses resultados sugerem que as crianças comeram como uma resposta a emoções felizes e tristes, mas, claro, a tristeza mexeu mais com o hábito alimentar delas”, diz Shayla C. Holub, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e uma das autoras do estudo,
Os pesquisadores afirmam que estudos como esse podem ajudar adultos a entenderem melhor a obesidade infantil e que os pais podem ter culpa nesse hábito das crianças.
"Seu filho está chateado? Aqui está um pedaço de doce. Você está entediado? Aqui está algo para comer". Segundo Shayla, é assim que a sociedade responde aos estados emocionais da criança, que se acostuma a querer esses tipos de alimentos quando se sente de tal jeito.
Embora o comportamento possa ser modificado mais tarde na vida, é mais difícil quando os hábitos já se formaram e solidificaram. Segundo os cientistas, idades de 3 a 5 anos são cruciais, pois é quando o regulamento interno de fome dá lugar a estímulos sociais.
Se os pais compreenderem o funcionamento desses comportamentos, a obesidade estará sob controle (e longe das crianças).
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