Usar calcinha fio dental pode prejudicar mais do que polêmico tapa-sexo

Entra Carnaval, sai Carnaval. Se tem algo que nunca muda é a presença do famoso tapa-sexo, praticamente um hit na festa ao ter a função de "cobrir as partes baixas" de algumas musas da avenida. Este ano, Karen Alves, 38, a MC Sexy, e sua filha Anny, de 20, desfilaram apenas com os corpos pintados na Acadêmicos do Tucuruvi, em São Paulo (SP), na noite de sexta-feira (9).

Mas será que usar o acessório --que parece uma tiara invertida e fica encaixada na vulva--  é ruim para a saúde? Ele é usado porque o regulamento da Liga Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro (Liesa), por exemplo, diz no artigo 26, inciso V: "[é obrigatório] impedir a apresentação de pessoas que estejam com a genitália à mostra, decorada e/ou pintada". Caso aconteça, a escola é punida e perde 0,5 ponto. 

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De acordo com especialistas ouvidos pelo VivaBem, ele faz menos mal à saúde da região íntima do que vestir rotineiramente calcinha modelo fio dental. Isso porque, se estiver higienizado e for usado por um curto período de tempo --como em um desfile-- o tapa-sexo não vai fazer mal.

Já a calcinha fio dental, por ficar em contato direto com a vagina e o ânus, facilita a passagem das bactérias do trato intestinal para o vaginal, podendo causar candidíase [infecção provocada por fungos], corrimento de repetição e até infecção urinária.

Preze pelo conforto

O fio dental, inclusive, não deve ser a lingerie do dia a dia. Embora nem toda mulher vá desenvolver algum dos problemas listados acima, o risco aumenta com o uso da peça. Quando se trata de escolher a roupa ideal para a saúde da região íntima, aquelas feitas de algodão são a melhor opção, justamente por permitirem que a pele transpire, pois não retêm umidade, como as de lycra.

Para as que fazem questão de caprichar na underwear, mesmo que seja para ir trabalhar, as calcinhas rendadas com forro de algodão são alternativas melhores do que as de lycra. E, se você perceber qualquer alteração, como uma alergia? Melhor procurar um médico, e nada de se automedicar.

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